Mujeres Públicas e o corpo-território: caminhos da arte para pensar uma educação feminista
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Instituto de Geociências
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19994 |
Resumo: | O crescimento do movimento feminista no século XXI e o nascimento dos coletivos alteraram a percepção das mulheres sobre a luta pelo fim da desigualdade de gênero. Coletivos, como o Mujeres Públicas, aqui investigado, perceberam que a união entre mulheres e a ocupação dos territórios por meio da arte nas ruas eram uma nova forma de reivindicar direitos, como acesso ao seu corpo, igualdade salarial e fim da dupla/tripla jornada de trabalho que condena mulheres a uma vida de exaustão. É justamente essa parceria entre mulheres que organiza uma nova forma de luta para conscientizar a sociedade das violências acometidas contra a classe feminina, além de também servir de caminho para repensar o papel social da mulher. Nesta pesquisa, tivemos como principal objetivo analisar a criação do grupo Mujeres Públicas, sua expressão e o elo entre o corpo, território e as mulheres latino-americanas; entender o desenvolvimento e o contexto do artivismo do coletivo Mujeres Públicas; analisar o corpo-território e suas categorias; e, por fim, discutir a arte pedagógica como uma abordagem feminista. Para alcançar os objetivos propostos, utilizamos como procedimentos metodológicos o levantamento e uma análise qualitativa das intervenções artísticas feitas pelas Mujeres Públicas nas ruas e galerias artísticas de países como a Argentina, Cuba e Espanha; levantamento bibliográfico e estatístico para discutir as violências mais denunciadas pelo grupo através das ações artísticas; e como principal resultado propomos um debate sobre a ressignificação do papel da mulher na sociedade. |