Mujeres Públicas e o corpo-território: caminhos da arte para pensar uma educação feminista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Thaís Gomes dos lattes
Orientador(a): Arruzzo, Roberta Carvalho lattes
Banca de defesa: Arruzzo, Roberta Carvalho, Oliveira, Anita Loureiro de, Mota, Juliana Grasiele Bueno, Pinto, Gabriela Ângelo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia
Departamento: Instituto de Geociências
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19994
Resumo: O crescimento do movimento feminista no século XXI e o nascimento dos coletivos alteraram a percepção das mulheres sobre a luta pelo fim da desigualdade de gênero. Coletivos, como o Mujeres Públicas, aqui investigado, perceberam que a união entre mulheres e a ocupação dos territórios por meio da arte nas ruas eram uma nova forma de reivindicar direitos, como acesso ao seu corpo, igualdade salarial e fim da dupla/tripla jornada de trabalho que condena mulheres a uma vida de exaustão. É justamente essa parceria entre mulheres que organiza uma nova forma de luta para conscientizar a sociedade das violências acometidas contra a classe feminina, além de também servir de caminho para repensar o papel social da mulher. Nesta pesquisa, tivemos como principal objetivo analisar a criação do grupo Mujeres Públicas, sua expressão e o elo entre o corpo, território e as mulheres latino-americanas; entender o desenvolvimento e o contexto do artivismo do coletivo Mujeres Públicas; analisar o corpo-território e suas categorias; e, por fim, discutir a arte pedagógica como uma abordagem feminista. Para alcançar os objetivos propostos, utilizamos como procedimentos metodológicos o levantamento e uma análise qualitativa das intervenções artísticas feitas pelas Mujeres Públicas nas ruas e galerias artísticas de países como a Argentina, Cuba e Espanha; levantamento bibliográfico e estatístico para discutir as violências mais denunciadas pelo grupo através das ações artísticas; e como principal resultado propomos um debate sobre a ressignificação do papel da mulher na sociedade.