Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Olavo Brandão
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Bruno, Regina Angela Landim
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
|
Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11659
|
Resumo: |
Este trabalho procura melhor compreender as formas e mecanismos de organização social e política das classes e grupos dominantes no campo brasileiro, a partir da observação das tensões, conflitos, e ordenações de identidades presentes na manifestação Tratoraço - O Alerta do Campo . Organizado pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em junho de 2005, o Tratoraço mobilizou agricultores de grãos (soja, milho e arroz) e algodão, especialmente das regiões Centro-Oeste e Sul do país. Sua principal reivindicação foi a renegociação de dívidas agrícolas, mas também demandavam questões relativas a políticas agrícolas, comércio exterior e mais espaço nas instâncias de Estado. A observação participante da mobilização e as notícias veiculadas pelo site da CNA constituíram as principais fontes da nossa investigação, complementadas por entrevistas com lideranças e porta-vozes patronais rurais e agroindustriais e levantamentos na mídia comercial. Nossa reflexão permitiu identificar a manifestação de rua como uma ação política recorrente dos empresários rurais e grandes proprietários de terra, construtora e expressão de conflitos, tensões, alianças e acordos intraclasse e entre classes sociais. O estudo permitiu a observação da construção e representação de interesses do patronato rural brasileiro como parte de um fazer-se classe, processo no qual manifestações locais das bases, reuniões de dirigentes de entidades de representação, e iniciativas dos parlamentares ruralistas se articulam progressivamente para interpelar o Estado. |