Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Galvão, Elisandra de Araújo
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Orientador(a): |
Bruno, Regina Angela Landim
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Banca de defesa: |
Bruno, Regina Angela Landim,
Lerrer, Débora,
Campos, Pedro Henrique Pereira,
Gasparotto, Alessandra,
Tavares, Ana Cláudia Diogo |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9570
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Resumo: |
A pesquisa desenvolvida nesta tese tem como objeto a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), entidade sindical patronal rural brasileira, legalmente prevista em 1963 e reconhecida em 1964, e sua relação com o Estado do momento de sua constituição até os anos do regime militar. Analisam-se as articulações e alianças constituídas pela entidade para pautar a política agrária e agrícola neste período. Com base em publicações e documentos corporativos da CNA, material de fundos de arquivos públicos e privados, entrevistas com lideranças e material jornalístico da época foi possível delimitar e identificar três fases da Confederação: da concepção e instalação, com uma atuação conjuntamente com a Sociedade Nacional de Agricultura, no campo da política externa para agricultura (anos 1920 a 1940); refundação e oficialização (anos 1950) como Confederação Rural Brasileira (CRB); e reconfiguração de entidade civil para sindicato patronal rural (anos 1960). Nesses tempos distintos foi possível mapear certos matizes de sua ação política e inserções junto ao Estado, principalmente quando a política agrícola é posta como mais importante do que a agrária. A tese está organizada conforme três níveis de análise das relações entre sociedade civil e sociedade política. O primeiro refere-se à organização patronal rural a partir das duas lógicas da ação coletiva, conforme tratadas por Claus Offe. O segundo é o institucional, no qual são analisadas as demandas e argumentos que dão sentido ao funcionamento da CNA e ao repertório que põe em evidência seus interesses. O terceiro é o das redes e relações de poder, no qual é analisada sua ação política junto ao Estado propondo mecanismos de política agrícola que favoreceram setores do patronato rural. A tese contribui para ampliar o debate sobre as formas de ação coletiva dos grupos conservadores dominantes e as estratégias de pressão junto ao Estado que caracterizam a cultura política do patronato rural. |