Identidades e trajetórias de educadores na agroecologia
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13198 |
Resumo: | Os cursos de agroecologia podem representar um avanço significativo na formação profissional agrícola que envolve tanto o debate da sustentabilidade quanto as demandas dos movimentos sociais do campo. Porém pesquisas sobre as problemáticas que envolvem este campo de formação ainda são incipientes e a formação dos docentes que atuam na consolidação destas propostas é pouco conhecida. Neste sentido que dialogamos com as trajetórias e as identidades que configuram este profissional, tomando como conceito o educador agroecológico. Este trabalho de pesquisa contribui com o registro dos processos histórico e social do desenho da agroecologia no campo da educação, trazendo a discussão sobre os processos identitários dos educadores que atuam nestes cursos. Busca corroborar nos estudos que pretendem conhecer este campo de formação em transição de paradigmas no ensino agrícola. A pesquisa traz um estudo histórico sobre a configuração da agroecologia na educação, suas características e movimentos instituintes. Apresenta um diálogo teórico sobre a identidade no campo das ciências sociais e contextualiza a base metodológica do uso destas discussões para a problemática apresentada, valendo-se das ferramentas como história de vida e trajetórias para discutir a construção identitária destes profissionais. Os estudos foram realizados na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, campus Glória de Dourados com o curso tecnólogo em agroecologia e no Instituto Federal Baiano, campus de Valença, no curso técnico em agroecologia. Nossa pesquisa apresenta como resultados o histórico destes cursos dialogando com os processos agrários locais que configuram o estado da arte da formação em agroecologia. A problemática apresentada nestes cursos nos auxilia nas discussões para a formação profissional agrícola e sua interação com constituição da identidade docente. As narrativas dos professores nos mostra que a grande maioria deles não apresenta formação na área e conflitam diretamente com o jogo de identidades no campo profissional ao atuarem nestes cursos. Desta forma que encontram nesta dinâmica, elementos para conceituarem um ideal de educador agroecológico que configuram as discussões sobre formação de professores e a crise paradigmática das ciências agrárias. Assim compreendemos este educador como um sujeito que busca formação científica na área, porém aberto aos novos conhecimentos e em constante processo de transformação, fazendo da agroecologia além de um discurso ideológico, mas como parte de sua prática cotidiana e sua atuação política e social. |