Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Pedro Henrique Cavalcante de
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Basile, Marcello Otávio Neri de Campo
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Basile, Marcello Otávio Neri de Campo,
Pinto, Surama Conde Sá,
Santirocchi, Italo Domingos,
Carvalho, José Murilo de,
Santos, Lyndon de Araújo |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
|
Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10082
|
Resumo: |
Esta tese tem por objetivo a análise do discurso produzido nos jornais protestantes presbiterianos Imprensa Evangélica e O Estandarte, no ocaso do Império e início da República brasileira (1883-1903), sobre temas relacionados à abolição da escravidão, laicidade e emancipação da igreja brasileira. Inicialmente, analisamos, a partir de pressupostos da prosopografia, a formação da liderança presbiteriana brasileira. Assim, demonstramos a relevância da evangelização na região oeste de São Paulo, como se deu a formação teológica desses pastores brasileiros, como a atividade jornalística e educacional era comum a eles e quais foram os primeiros passos efetivos no sentido da emancipação da igreja brasileira. Em seguida, analisamos o discurso abolicionista produzido na Imprensa Evangélica, principalmente, por Eduardo Carlos Pereira, único pastor brasileiro a publicar um libelo protestante teológico e conservador em defesa da abolição da escravidão no Brasil. Indicamos também que além de ter acompanhado o movimento abolicionista brasileiro, ao escrever seu panfleto teológico, Eduardo Carlos Pereira respondia ao pensamento teológico conservador escravista americano. Na sequência, examinamos as primeiras impressões desses pastores brasileiros em relação ao fim da Monarquia e instauração da República. Focamos, principalmente, a questão da laicidade republicana e como os protestantes se apresentavam como portadores da melhor religião para a consolidação da República. Por fim, abordamos as principais questões que resultaram no cisma presbiteriano e na fundação da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPIB), isto é, a questão educacional e maçônica. Concluímos que, além do ânimo nacionalista, Eduardo Carlos Pereira e seus seguidores foram defensores intransigentes de um conservadorismo protestante brasileiro, pois, apesar de não abrir mão das tradições recebidas dos primeiros missionários americanos, denunciaram que americanos e brasileiros maçons haviam se corrompido. |