Trabalho informal e reestruturação urbana: O caso dos trabalhadores informais na Zona Portuária do Rio de Janeiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Horta, Ariane Melchior Nunes da lattes
Orientador(a): Botelho, Maurilio Lima lattes
Banca de defesa: Botelho, Maurilio Lima lattes, Oliveira, Leandro Dias de lattes, Costa, Maria de Fátima Tardin lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia
Departamento: Instituto de Agronomia
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13776
Resumo: Quando refletimos sobre as transformações recentes da região portuária do Rio de Janeiro, inicialmente pensamos nas modificações da forma e da paisagem urbana, do modelo de gestão e dos novos usos deste espaço, porém há também a necessidade de se enxergar e compreender as formas de trabalho que sofreram diretamente com a reestruturação urbana. Com a crise financeira que assolou o Estado, a instalação de muitos empreendimentos comerciais não aconteceu, fazendo com que muitos prédios estejam ainda vazios. Entretanto, a região portuária do Rio de Janeiro ainda se coloca como uma oportunidade de ciclo de investimentos imobiliários e especulativos para o capital. E mesmo com prédios vazios, as ruas estão cheias, de trabalhadores, moradores da região e turistas, que por ali circulam todos os dias, dinamizando a região. Essa pesquisa tem como objetivo principal compreender se as transformações urbanas ocorridas na Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro alteraram as dinâmicas do trabalho na região. Os objetivos gerais dessa pesquisa são entender e discutir as especificidades do trabalho informal no Brasil; questionar se a reestruturação urbana que ocorreu na Região Portuária foi um processo de gentrificação; conhecer os trabalhadores informais que ali se encontram, entender os processos sociais que ocorreram a partir de suas trajetórias e refletir se o processo de reestruturação urbana alterou a dinâmica do trabalho na zona portuária.