Grafiteiras nas tramas de arte, juventudes e espaços formativos na cidade
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13211 |
Resumo: | As cidades são cenários de muitas relações, os movimentos que emergem nesse contexto elucidam a produção de conhecimento e as formas que os sujeitos encontram de transformar e fazer parte dos espaços. As juventudes possuem uma íntima ligação com a vida urbana, possuem uma essência híbrida e transitória, da mesma forma que as culturas com as quais interagem. O graffiti é uma cultura que surgiu de movimentos de resistências e compõe a paisagem urbana, fazendo parte da vida tanto daqueles que elaboram quanto dos que transitam pelas ruas. A atuação de mulheres ainda não é usual nesse tipo de arte, o que talvez possa ser explicado pelo caráter subversivo em que a mesma surgiu, assim como pelo desencontro com alguns dos padrões sociais, em especial os que envolvem as questões de gênero. Os personagens e textos grafitados trazem elementos diferentes dos que normalmente são expostos na cidade por meio de intervenções do Estado e da mídia, criando novas paisagens e representações. Existe, portanto, todo um processo educativo/formativo nas redes de experiências presentes nas ruas, da qual o graffiti faz parte e as mulheres vêm se inserindo. A pesquisa aborda as criações de mulheres que realizam graffiti na região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, tal universo é abordado metodologicamente por meio de relatos das artistas e da autora. Para tanto, são levantadas discussões que envolvem a vivência nos/com/pelos espaços, principalmente o meio urbano; as esferas do público e do privado; e a experiência de mulheres de diferentes perfis nesse contexto. |