Grafiteiras nas tramas de arte, juventudes e espaços formativos na cidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Vasconcelos, Lenita Ramos lattes
Orientador(a): Berino, Aristóteles de Paula
Banca de defesa: Soares, Maria da Conceição Silva, Lopes, Adriana Carvalho, Victorio Filho, Aldo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13211
Resumo: As cidades são cenários de muitas relações, os movimentos que emergem nesse contexto elucidam a produção de conhecimento e as formas que os sujeitos encontram de transformar e fazer parte dos espaços. As juventudes possuem uma íntima ligação com a vida urbana, possuem uma essência híbrida e transitória, da mesma forma que as culturas com as quais interagem. O graffiti é uma cultura que surgiu de movimentos de resistências e compõe a paisagem urbana, fazendo parte da vida tanto daqueles que elaboram quanto dos que transitam pelas ruas. A atuação de mulheres ainda não é usual nesse tipo de arte, o que talvez possa ser explicado pelo caráter subversivo em que a mesma surgiu, assim como pelo desencontro com alguns dos padrões sociais, em especial os que envolvem as questões de gênero. Os personagens e textos grafitados trazem elementos diferentes dos que normalmente são expostos na cidade por meio de intervenções do Estado e da mídia, criando novas paisagens e representações. Existe, portanto, todo um processo educativo/formativo nas redes de experiências presentes nas ruas, da qual o graffiti faz parte e as mulheres vêm se inserindo. A pesquisa aborda as criações de mulheres que realizam graffiti na região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, tal universo é abordado metodologicamente por meio de relatos das artistas e da autora. Para tanto, são levantadas discussões que envolvem a vivência nos/com/pelos espaços, principalmente o meio urbano; as esferas do público e do privado; e a experiência de mulheres de diferentes perfis nesse contexto.