A experiência de mulheres grafiteiras na arte urbana no Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16494 |
Resumo: | A presente tese analisa a experiência de mulheres na cidade do Rio de Janeiro através da dimensão cultural de suas vidas cotidianas, mediada pela prática artística característica do espaço urbano contemporâneo, o graffiti. A prática analisada remete ao cotidiano urbano e a vida de mulheres que por meio dela traduzem suas lutas e questionam os lugares preestabelecidos na sociedade. Baseado em pesquisa desenvolvida na cidade do Rio de Janeiro, este estudo reconhece, então, a necessária abordagem do espaço urbano como mediação teórica para analisar às experiências artísticas cotidianas de mulheres grafiteiras consideradas como sujeitos históricos que praticam e participam do desenvolvimento artístico. A cultura, portanto, é tratada como um elemento essencial para a compreensão e análise social, e a arte como uma dimensão essencial da vida cotidiana. No entanto, permeadas e essencialmente constituídas de contradições que se atrelam a forma capitalista de produção gerando uma modificação significativa em sua função social. São analisadas algumas das principais contribuições do pensamento de Frederic Jameson sobre a lógica cultural do capitalismo tardio estabelecendo um diálogo com Raymond Williams sobre a concepção materialista histórica no campo da cultura permitindo uma abordagem mais ampla sobre as práticas culturais contemporâneas. No mesmo sentido, buscamos sustentação nos trabalhos de Ernest Fischer para demonstrar como a arte é indispensável para a sociedade pois em seu surgimento se conecta à capacidade humana de transformação da natureza. A pesquisa envolve observação e registro da prática do graffiti feita por oito mulheres na cidade do Rio, por meio de entrevistas semiestruturadas que resultaram numa sistematização destas experiências. O registro do graffiti por meio de levantamento cartográfico e fotográfico foi adotado inicialmente como suporte para analisar a prática na cidade. Em caráter complementar, a elaboração de diário de campo como instrumento de observação participante durante a coleta de dados contribuiu para a compreensão da atividade artística em questão. O resultado da pesquisa reconhece no graffiti, entre outros aspectos, uma possibilidade de ampliação da mulher para experimentar artisticamente a cidade, e também faz uma reflexão e registro sobre uma prática produzida por mulheres que vivem do trabalho e que usam a arte como mediação no processo de existir e reexistir frente a lógica patriarcal. |