Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Lucas, Alain Ferreira de
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Orientador(a): |
Santos, Angela Marina Bravin dos
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Banca de defesa: |
Santos, Angela Marina Bravin dos
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Barbosa, Afranio Gonçalves
,
Lessa, Adriana Tavares Maurício
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18213
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Resumo: |
Esta pesquisa é propositiva, não apresenta, pois, dados de amostra constituída por meio de uma aplicação didático-pedagógica em sala de aula. Elabora, porém, um produto que futuramente poderá ser desenvolvido. A meta consiste, assim, em criar esse produto, denominado Circuito didático, para o estudo e uso da perífrase ir + infinitivo, como forma de expressão do tempo futuro, por alunos do 6o ano do Ensino Fundamental. Toma-se por base o caráter variável do uso dessa perífrase, que compete com a forma simples do futuro do indicativo. Por isso, o eixo metodológico da pesquisa relaciona-se a abordagens teórico-linguísticas variacionistas: Weinreich, Labov, Herzog, (2006) [1968] e Bortoni-Ricardo (2004, 2005). O trabalho partiu da análise das referidas expressões na Coleção ALPHA de livros didáticos (2018), utilizada em escolas da Cidade do Rio de Janeiro. Percebeu-se, nessa análise, que no ensino dos verbos não há nenhuma menção ao uso das perífrases como expressão de futuridade, apesar de essa forma ser bastante utilizada, inclusive em contextos de mais monitoramento, como comprovam estudos como o de Gibbon (2014). Em função disso, o objetivo principal deste trabalho é contribuir para a conscientização linguística, textual e social do uso do futuro perifrástico pelos alunos, através de uma metodologia que privilegie atividades que evitem cientificar o assunto. Além desse objetivo, foram traçados dois específicos: 1) criar um circuito de atividades que conjugue a interface entre uso e estudo das formas verbais que indicam posterioridade, 2) promover possibilidades de uso dessas formas que partam da oralidade espontânea do aluno para a escrita e oralidade mais monitoradas. Para o alcance de tais ações, a pesquisa, em relação ao conhecimento dessas perífrases, apoia-se em Vieira Machado (2004) e Gibbon (2014). No que se refere à metodologia do circuito propriamente dito, tomaremos como suporte pressupostos da Abordagem de Aprendizagem Colaborativa (BEHERNS, 2004). A proposta se inicia com a análise dos livros didáticos utilizados na escola para a qual as atividades se dedicam, no segundo capítulo é realizado um estudo sobre o que falam os documentos oficiais acerca do tema abordado, no terceiro capítulo são demonstrados exemplos de como aparecem as formas estudadas em sala, no quarto é feito um aprofundamento teórico do assunto, a fim de aprofundar o debate sobre o tema. No quinto capítulo é apresentada a metodologia do circuito proposto. No capítulo seguinte, são apresentados os tipos textuais a serem trabalhados. Por fim, no sétimo capítulo, é descrita a proposta do circuito. |