Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Souza, Paula da Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-30042010-092201/
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Resumo: |
Dentre os meios utilizados para enriquecer os quadros dos paradigmas das flexões verbais nas línguas românicas, destaca-se o emprego de construções de caráter vulgar: as perífrases. Essas formas verbais compostas apresentam, por vezes, divergências relevantes entre as línguas românicas, como a construção ir (presente de indicativo) + infinitivo. Enquanto a língua portuguesa emprega essa perífrase para denotar noção de futuro, a língua catalã, ao contrário, utiliza-a para fazer referência a uma ação pretérita. Tendo em conta as demais línguas românicas, pode-se averiguar que é o catalão que faz uma exceção ao uso de ir+ infinitivo. Apesar de ter seu uso proliferado, o emprego da perífrase catalã não é consenso entre as suas variantes dialetais: enquanto a maior parte privilegia o uso da perífrase, em detrimento da forma simples de pretérito, uma pequena parte dá maior ênfase à forma sintética ou mescla as variantes. Ainda que a questão da coincidência formal da perífrase conduz a uma importante estranheza semântica em relação a outras línguas românicas, o escopo da pesquisa se mantém na comparação entre a língua portuguesa e catalã, colocando em xeque a relação dicotômica norma/ uso. Uma análise sob a perspectiva diacrônica poderia apresentar respostas satisfatórias para se chegar ao entendimento do tratamento e da história dessas perífrases nas duas línguas. |