Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Yamira Rodrigues de Souza
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Orientador(a): |
Lerrer, Débora Franco
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Banca de defesa: |
Comeford, John cunha,
Schmitt, Claudia Job |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11569
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Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivo geral analisar a trajetória do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) no Oeste de Santa Catarina. A pesquisa foi realizada com base no cruzamento de fontes orais e escritas além da observação participante que foi sistematizada no diário de campo. O Movimento de Mulheres Agricultoras (MMA) surgiu nos anos 1980 na busca pela garantia de direitos sociais como aposentadoria e salário maternidade às agricultoras, o que exigiu o reconhecimento profissional das mulheres agricultoras, sendo esta uma das primeiras bandeiras de luta do movimento. Em sua trajetória, o MMA passou a integrar a Articulação Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais (ANMTR) em meados dos anos 1990, cujo surgimento foi um embrião para a consolidação do MMC, que foi criado em 2004. Com o MMC, que reúne diversas organizações de mulheres trabalhadoras rurais do Brasil, dentre elas o MMA, emerge a identidade política camponesa e a defesa de um projeto de agricultura camponesa ecológica e feminista. Percebe-se que as discussões sobre feminismo ganharam destaque, sobretudo, a partir do diálogo com a Agroecologia e vêm se consolidando também com a emergência de uma nova categoria política no MMC/SC, a de jovens camponesas. Por fim, percebe-se que a construção de um feminismo camponês pelo MMC/SC é central para orientar a criação de relações mais igualitárias entre homens e mulheres, constituindo-se como elemento de uma nova ruralidade |