Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Liliandra Barreto Emídio
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Orientador(a): |
Reis, Veronica Massena
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Banca de defesa: |
Reis, Veronica Massena,
Schultz, Nivaldo,
Macedo, Robert de Oliveira,
Reed, Márcia |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10642
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Resumo: |
A utilização da bactéria diazotrófica promotora de crescimento vegetal Azospirillum brasilense destaca-se como uma alternativa sustentável na redução da aplicação de N em pastagens, apresentando potencial para a redução dos níveis de degradação. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da inoculação da estirpe Sp 245 de Azospirillum brasilense em diferentes genótipos de Brachiaria. Para tal foram conduzidos experimentos em casa de vegetação e em laboratórios na Embrapa Agrobiologia (Seropédica-RJ). Foram estudados quatorze cultivares do gênero Brachiaria, sendo: B. brizantha (Marandú, Xaraés, Paiaguás, Piatã e B140); B. decumbens cv. Basilisk; B. humidicola (Comum, Tupi, H47 e Llanero); B. ruziziensis e híbridos (H331, Mulato e Mulato II) com ou sem a aplicação do inoculante turfoso contendo a estirpe Sp 245 de Azospirillum brasilense em diferentes épocas de cortes. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com cinco repetições. Os resultados obtidos em casa de vegetação, quanto a produção de biomassa e acúmulo de N na parte aérea, permitiram a seleção das cultivares Marandú, Basilisk e do híbrido Mulato II para a condução de dois experimentos onde foram analisados o desenvolvimento do sistema radicular das plantas através do software WinRhizo e a identificação da bactéria dentro da planta com a utilização da estirpe Sp 245 de Azospirillum brasilense marcada com uma proteína verde fluorescente (GFP). Com os resultados obtidos, verificou-se que a estirpe Sp 245 promoveu um incremento de biomassa nas diferentes cultivares de Brachiaria com destaque para as cultivares Mulato II, Ruziziensis e Basilisk. O desenvolvimento radicular das cultivares Marandú, Basilisk e Mulato II foi favorecido pela inoculação, com melhor desenvolvimento para todas as variáveis analisadas. A contribuição da FBN variou para cada genótipo e em função da época de corte e a inoculação da estirpe Sp 245 foi capaz de contribuir com até 16% aos 60 dias de semeadura e 20% aos 180 dias, do N acumulado pela planta através da FBN. O uso da estirpe Sp 245 de Azospirillum brasilense marcada com a proteína verde fluorescente (GFP) permitiu diferenciar as bactérias inoculadas experimentalmente daquelas pré-existentes na planta e confirmar a presença desta nos espaços intercelulares das raízes do híbrido Mulato II e da B. decumbens cv. Basilisk após dez dias de inoculação. Portanto, as análises mostraram que a inoculação das sementes de Brachiaria contribuiu para o melhor desenvolvimento vegetal, aumentando o sistema radicular e favorecendo o acúmulo de N através da FBN. |