Azospirillum brasilense e adubação nitrogenada na Brachiaria decumbens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Fernandes, Jucinei Souza lattes
Orientador(a): Alovisi, Alessandra Mayumi Tokura lattes
Banca de defesa: Santos, Silvia Correa lattes, Lourente, Elaine Reis Pinheiro lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/585
Resumo: A atividade pecuária a pasto continua sendo a técnica mais utilizada, viável e econômica no Brasil, no entanto, a forma extrativista de exploração pecuária vem aumentando as áreas degradadas de pastagem ou em processo de degradação. O esgotamento da fertilidade do solo, em falta de adubação, tem sido apontado como uma das principais causas da degradação de pastagens cultivadas. A fixação biológica de nitrogênio, nesse contexto, pode ser utilizada como alternativa para aumentar a produtividade da forrageira, além de reduzir os gastos com fertilizantes nitrogenados. Diante do exposto, a realização dessa pesquisa teve como objetivo determinar a altura de plantas, número de perfilhos, massa seca de parte aérea (MSPA), massa seca de raiz (MSR), teor de clorofila, eficiência de nitrogênio, relação MSPA/MSR da Brachiaria decumbens, teor de nutrientes na parte aérea da forrageira e os atributos químicos do solo em função da adubação nitrogenada associada ou não com Azospirillum brasilense. O experimento foi realizado em casa de vegetação da Universidade Federal da Grande Dourados, no município de Dourados – MS, utilizando solo classificado como Neossolo Quartzarênico. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, arranjado num fatorial 2x5, com quatro repetições. Os tratamentos adotados foram constituídos pela combinação de dois fatores: inoculação com Azospirillum brasilense (presença ou ausência) e doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1). A inoculação das sementes de Brachiaria decumbens com Azospirillum brasilense contribuiu de forma positiva no desenvolvimento e produção da forrageira, com aumento na altura de plantas, número de perfilhos, produção de matéria seca da parte aérea e matéria seca de raiz quando associado com nitrogênio até a dose de 100 kg ha-1. O Azospirillum brasilense com a adubação nitrogenada ocasionou interação em relação aos teores de nutrientes na planta e nos atributos químicos do solo. A inoculação com Azospirillum brasiliense, em geral, contribuem de forma positiva para a nutrição da Brachiaria decumbens.