Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Juliana Cardoso de
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Orientador(a): |
Peracchi, Adriano Lucio
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Banca de defesa: |
Faccini, João Luiz Horácio,
Reis, Nélio Roberto dos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10811
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Resumo: |
Os ectoparasitos de vertebrados endotérmicos estão distribuídos em sete ordens com cerca de 6.000 espécies. Estudos relacionados com preferência anatômica de ácaros em morcegos são escassos no mundo e não foi encontrado qualquer relato sobre o assunto no Brasil. O projeto foi realizado na Fazenda Marambaia e no Parque Estadual da Pedra Branca, ambas áreas de Mata Atlântica localizadas no Estado do Rio de Janeiro e objetivou-se evidenciar a preferência de ácaros das famílias Spinturnicidae e Macronyssidae, por alguma região anatômica do corpo de seus hospedeiros. Morcegos foram capturados entre junho/2009 e junho/2010. A asa e o uropatágio do morcego receberam numeração de acordo com suas regiões anatômicas, sendo elas: propatágio (1), polegar (2), dactilopatágio menor (3), dactilopatágio longo (4), dactilopatágio largo (5), plagiopatágio (6) e uropatágio (7). Em laboratório, os ácaros foram montados em preparações permanentes entre lâmina e lamínula com a utilização de lactofenol como agente clarificante e montados utilizando o meio de Hoyer. Os ácaros parasitos coletados foram separados, identificados e contabilizados. Foi utilizado o teste estatístico de Cochran para analisar se há preferência desses ácaros por alguma região anatômica do corpo do morcego. Foram capturados 236 morcegos, 137 exemplares de espinturnicídeos e 82 macronissídeos. Para os espinturnicídeos, a espécie Periglischrus iheringi foi a mais capturada (86,1%), e o teste aplicado mostrou que Artibeus lituratus é parasitado por esses ácaros em praticamente todas as regiões estudadas, nas demais espécies de morcegos estudadas, os ácaros se concentram no plagiopatágio. Em relação aos macronissídeos, Radfordiella desmodi foi a mais dominante, e de acordo com o teste de Cochran, o plagiopatágio o local onde se concentram maior número de espécimes de ácaros. Com os dados apresentados nesse trabalho concluí-se que os ácaros pertencentes à família Spinturnicidae e Macronyssidae, ambos adultos, mostram preferência pelo o plagiopatágio do morcego, seguida respectivamente pelas regiões do dactilopatágio largo e uropatágio. Em relação às ninfas dessas duas famílias de ácaros a região mais parasitada também é o plagiopatágio. |