Utilização de gama-glucono-1,5-lactona em síntese orgânica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Ferreira, Luciene
Orientador(a): Ferreira, Vitor Francisco lattes, Ferreira, Aurélio Baird Buarque lattes
Banca de defesa: Paiva, Lucia Moreira Campos, Fraiz Junior, Silas Varella, Ferreira, Vitor Francisco, Ferreira, Aurélio Baird Buarque
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14719
Resumo: Neste trabalho toi abordada a utilização de derivados da 6-glucono-1,5-lactona 41 em síntese orgânica, mais precisamente, o uso do éster 1,2:3,4:5,6-tri-D-isopropilideno-D-gluconato 42. Três rotas sintéticas foram estudadas, envolvendo principalmente a adição de nucleófilos à carbonila de 42. A primeira rota visou a síntese da D-arabinose 47 via adição do ion azida (N3-) e um subsequente Rearranjo de Curtius. Porém, a reação tomou outros rumos, inviabilizando essa síntese produzindo possivelmente a triazinona 49e. A segunda rota estudada envolveu a adição de aminas alifáticas e aromáticas para produzir acetonideos de D-gluconamidas e subsequente hidrolise dos acetonídeos. Nessa rota várias glucanamidas foram produzidas (3,4:5,6-di-D-isopropilideno-D-gluconocicloexilamida 75%, 3,4:5,6-di-D-isopropilideno-D-gluconobutilamida 70%, 3,4:5,6-di-D-isopropilideno-D-gluconobenzilamida 90%, 3,4:5,6-di-D-isopropilioeno-D-gluconodecilamida 73%, D-gluconofenilamida da glicose e D-gluconofenilamida da manose na razão de 1: 1,45, 3,4:5,6-di-D-isopropilideno-D-gluconodibutilamida 100% e 3,4:5,6-di-D-isopropilideno-D-gluconodiisopropilamida 100%. Observou-se que as condições reacionais para essa reação dependem fundamentalmente da nucleofilicidade das aminas e do meio reacional. Por último, foi estudada a adição de alquil lítio para produzir alquil C-glicosídeos. Observou-se que esta produziu principalmente o produto dialquilado 64, ao invés da cetona 63, mesmo com adição lenta e a baixa temperatura. Possivelmente a velocidade de adição à carbonila da cetona 63 é muito maior que a adição à carbonila do éster 42.