Dilemas da cidade contemporânea que envolvem a ideia do desenvolvimento e o patrimônio cultural: Via Light, seus significados nesse contexto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lobato, Luiz Cláudio Brites lattes
Orientador(a): Fogaça, Isabela de Fátima lattes
Banca de defesa: Fogaça, Isabel de Fátima, Simões, Manoel Ricardo, Sampaio, Júlio César Ribeiro
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18107
Resumo: O objetivo da pesquisa é discutir sobre as transformações do território urbano de Nova Iguaçu, a partir da construção da Via Light e seus desdobramentos, para a compreensão de sua paisagem cultural no olhar de seus moradores. Após a construção e consolidação da Via Light, como principal via de mobilidade urbana de Nova Iguaçu, inúmeras empresas, dos mais diversos setores da economia, foram atraídas para a área analisada e novos equipamentos urbanos foram ali construídos, o que influenciou na conformação paisagística e espacial da região, bem como na ressignificação da paisagem cultural neste eixo metropolitano. Trata-se de uma pesquisa com propósito exploratório e abordagem mista, cuja primeira etapa consistiu num levantamento bibliográfico e documental, seguida de entrevista realizada com um dos urbanistas responsáveis pelo projeto da via. A segunda etapa compreendeu pesquisa realizada através de questionário, via internet, com moradores de Nova Iguaçu que convivem com a dinâmica local há mais de 30 anos. Como resultado, considerou-se que a Nova Iguaçu, com seus espaços modernizados, tendo Via Light como grande marco espacial e histórico desse processo, é, sem dúvidas, uma cidade totalmente diferente da constituída até a década de 1980. A derrubada dos paredões que cortavam as principais ruas de seu centro e deixavam em seu “coração” espaços ociosos e barreiras para a circulação dos transeuntes, dando a impressão de uma cidade partida ao meio, com dois cenários bem diferentes, foi significativa a produção para esta uma nova paisagem urbana e cultural. Hoje, a região é reconhecida como importante centralidade da região Metropolitana do Rio de Janeiro, especialmente da Baixada Fluminense.