Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Costa, Sebastião de Jesus
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Orientador(a): |
Sanchez, Sandra Barros
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Banca de defesa: |
Santos, Gabriel de Araújo,
Albino, Sirlei de Fátima |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12135
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Resumo: |
Esta dissertação buscou mostrar o perfil de um segmento constante do modelo de ensino adotado pelas antigas Escolas Agrotécnicas Federais, que é o ensino do cooperativismo. Estabelecemos como objetivo geral: analisar o ensino do cooperativismo ministrado na Escola Agrotécnica Federal de São Luiz, hoje Campus São Luiz - Maracanã do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, e a difusão da doutrina ou ideal cooperativista no Estado do Maranhão, como forma de organização econômico-social das comunidades rurais. O modelo denominado “Escola-Fazenda” com seu lema “aprender a fazer e fazer para aprender” tinha as Cooperativas-Escolas como um laboratório das práticas do cooperativismo, inspirado no modelo europeu mais difundido. Estas se constituíam em empresas cooperativas dentro da própria Escola. A Cooperativa-Escola dos Alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Campus São Luiz – Maracanã se constituiu no local do nosso estudo de caso. Embora grande número destas Cooperativas-Escolas tenha sido extintas, esta se mantém ainda com um quadro de cooperados pequeno, mais cumprindo o seu papel de prestadora de serviços para a Escola na comercialização dos excedentes de produção, executada pelos alunos cooperados, em seu ponto de venda. A parte pedagógica, encontra-se hoje separada da parte prática. Os ensinamentos da doutrina do cooperativismo, estão contidas em outras disciplinas. A nossa pesquisa mostrou que, embora desfocada dos seus principais objetivos, a comunidade aprova sua manutenção. Mostrou também que se faz necessárias mudanças conjunturais para que esta, melhor se adéqüe às novas realidades. Que o estado do Maranhão é um dos mais pobres do país e que a propagação do ideal cooperativista pode ser uma das saídas para melhoria da qualidade de vida da população mais pobre, que é a grande maioria. Somente através da educação, que o nosso estado também ocupa os piores índices, será possível dar-se algum passo a frente. O básico dos objetivos das unidades Cooperativas- Escolas é o convencimento de que através da cooperação é possível a inserção econômica social de comunidades mais desassistidas. Que a Cooperativa-Escola, juntamente com outros órgãos de fomento ao cooperativismo, podem ser os articuladores desta possível mudança no estado. Outro ponto afirmativo, é a determinação da Lei nº 11.892/08, de que os Institutos Federais, por ela criados, devem estimular o cooperativismo. A nossa Cooperativa-Escola, hoje já realidade, com sua experiência superior a três décadas de existência, pode coordenar estas novas ações rumo a propagação do ideal cooperativista. |