“Vamos fechar na marra!” Um estudo sobre o fechamento de ruas no bairro de Bangu, Rio de Janeiro (RJ)
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Instituto de Geociências
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20314 |
Resumo: | Desde o início da década de 2010, a cidade do Rio de Janeiro vem passando por uma série de transformações em diversos loteamentos urbanos que, no passado, foram concebidos para fins residenciais sem qualquer tipo de restrição quanto ao acesso, circulação ou permanência de pessoas "estranhas". Nesse período, foi possível perceber, a partir da realização de trabalhos de campo, a adoção de um sistemático fechamento de vias públicas com características residenciais, a pretexto de um pretensioso combate ao crime e à violência. Conforme vem ocorrendo em outros bairros da capital, desde pelo menos 2016, é perceptível que em Bangu o número de ruas fechadas só aumentou. E em atenção ao que vem ocorrendo, este trabalho foi pensado para discutir a privatização e militarização do espaço urbano a partir da produção de ruas fechadas, semifechadas e sem saída, que vem ocorrendo no referido bairro. Além do propósito principal, esta pesquisa tem como outros objetivos: investigar os impactos e as consequências do processo de fechamento de ruas para a população residente e também para aqueles que não são residentes; discutir o processo de fragmentação socioespacial decorrente da adoção da prática de fechar ruas; examinar e discutir a militarização do espaço urbano como estratégia de controle do cotidiano. O desenvolvimento metodológico desta pesquisa foi realizado a partir de levantamento teórico sobre o tema, trabalhos de campo na área designada como recorte espacial, além da realização de entrevistas semiestruturadas com pessoas que, de alguma forma, foram afetadas por este processo. |