“Tribadistas, Safistas e Clitoristas” no discurso do Médico José Ricardo Pires de Almeida: os estudos de higiene moral no Rio de Janeiro (1832-1906)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Gouveia, Vanessa Alves lattes
Orientador(a): Gandelman, Luciana Mendes lattes
Banca de defesa: Gandelman, Luciana lattes, Popinigis, Fabiane lattes, Pimenta, Tania Salgado lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17640
Resumo: A partir do século XIX o Rio de Janeiro passou por uma transformação na estrutura urbana e social. Com o aumento de casos de doenças, a insalubridade da cidade e o crescente tráfego de pessoas, se iniciou um processo de higienização. Dentre esses problemas, o comportamento das pessoas era uma preocupação acrescentada as demais dificuldades encontras no caminho da urbanização e moralidade. A libertinagem passou de um tema abordado pela Igreja para uma problemática definida e combatida pelos médicos higienistas, aqueles formados pela faculdade de medicina. Tal tema adentra as questões da sexualidade dos indivíduos, dentre eles as mulheres lésbicas. O presente trabalho traz uma análise desses processos e de como um médico, José Ricardo Pires de Almeida, abordou esse assunto em seu livro “Homossexualismo: A libertinagem no Rio de Janeiro” de 1906.