E elas saíram do armário : Subjetivações lésbicas em idade adulta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Carlessi, Maria Giulia Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9228
Resumo: Resumo: Este estudo aborda a experiência de assunção de lesbianidades de mulheres em idade adulta e busca, através desta, problematizar as noções naturalizadas acerca da sexualidade e de uma suposta natureza humana envolvidas na ideia de "saída do armário" na manutenção de um regime binário e de uma exigência identitária Primeiramente, traz o percurso metodológico, que contém os caminhos percorridos nas escolhas do tema, ferramentas metodológicas e conceituais e justificativa Na sequência, discorre sobre a fundamentação teórica a partir dos estudos de gêneros e teoria queer, utilizando ferramentas conceituais de Michel Foucault e Judith Butler para compreensão da sexualidade e os discursos vigentes acerca do tema O terceiro capítulo aborda as lesbianidades, trazendo dados alarmantes da violência e invisibilidade lesbofóbicas e breve levantamento histórico das lesbianidades nas sociedades ocidentais no mundo e no Brasil São apresentadas no capítulo cinco, as histórias de vida de três mulheres da cidade de Londrina/PR que definem seu momento de assunção após os 3 anos e conta com quatro eixos de análise principais: Família, autonomia financeira e trabalho, comunidade LGBTQ+ e guetos e assumir-se: liberdade e captura Os resultados apontam para uma produção recorrente de duplos dentro dessas categorias, em uma recorrente captura binária e finaliza com a reflexão da criação de identidades nômades como uma possibilidade de criação de uma estética da existência em que, o “assumir-se” não seja da ordem da ordem da exigência identitária, mas sim do reconhecimento da identidade e de uma autoconstituição que nunca se encerra e portanto, não precisa se fechar Espera-se que este trabalho possa contribuir para as problematizações das questões da sexualidade e da identidade, além das questões específicas das mulheres lésbicas e a invisibilidade destas no espaço acadêmico e na sociedade civil