Entre nobres, engenhos e o atlântico: o tráfico ilegal de africanos para a freguesia de São Francisco Xavier de Itaguahy (c. 1830-1870)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Juliana Delphino Garcia da lattes
Orientador(a): Costa, Carlos Eduardo Coutinho da lattes
Banca de defesa: Costa, Carlos Eduardo Coutinho da lattes, Popinigis, Fabiane lattes, Lourenço, Thiago Campos Pessoa lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13964
Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo levantar elementos sobre a operacionalização do tráfico ilegal de africanos para o Brasil no litoral do Sul Fluminense, principalmente, a partir da localidade de Itaguahy nas décadas de 1830 e 1840. Levando em consideração as recentes descobertas historiográficas sobre o funcionamento do mercado ilegal nas regiões litorânias da Província do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, foi possível traçar ligações entre negociantes de Itaguahy e grandes nomes do tráfico ilegal no Império como Joaquim de Souza Breves e João José dos Santos Breves. Em uma rede de alianças – percebida através do Conde de Itaguahy – que envolviam formações familiares estratégicas, parceiros comerciais e conexões transatlânticas de captura de africanos, Itaguahy passa a ser percebido – a partir dos registros paroquiais da freguesia de São Francisco de Xavier – como um importante ponto de entrada e distribuição da mão de obra ilegal para a demanda local e para outras localidades do Rio de Janeiro na década. As freguesias que compunham o referido município, datado do século XIX, foram desmembradas em outras cidades que se denominam, atualmente, “Seropédica” e “Paracambi” enquanto a freguesia de São Francisco Xavier deu lugar ao município de “Itaguaí”. Todos localizados na Baixada Fluminense.