Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Alonso, Priscila de Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-13122022-154940/
|
Resumo: |
Com base em vários processos-crime de responsabilidade, em ofícios, em ofícios reservados e em correspondências entre autoridades, pretendemos mostrar que o Vale do Paraíba paulista continuou a receber africanos ilegalmente introduzidos entre as décadas de 1830 a 1860, e se constituiu num grande entreposto escravista do século XIX no Brasil. Durante o processo de proibição da atividade negreira, o tráfico de escravos foi se estruturando e se organizando enquanto atividade ilegal. Nessa estruturação do tráfico ilegal, fundamental foi o papel exercido pelas autoridades policiais e judiciárias que, geralmente, eram coniventes com o crime e complacentes com os envolvidos. A população local também participou no tráfico ilegal, aliando-se direta ou indiretamente aos envolvidos. A elite rural se envolveu e fez fortuna com o comércio de almas. Os fatores que mais contribuíram para a perenidade do tráfico ilegal no Vale do Paraíba foram as fortes redes clientelísticas que existiam entre a elite plantadora, autoridades e políticos locais e famílias poderosas da região. Essas fortes alianças garantiram a permanência dos interesses locais (que envolviam o tráfico de africanos e a escravidão) e garantiram a impunidade dos réus |