A infância entre imagens no cotidiano escolar: narrativas de filmes e desenhos animados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Machado, Renata Lopes lattes
Orientador(a): Berino, Aristóteles de Paula
Banca de defesa: Berino, Aristóteles de Paula, Nascimento, Anelise Monteiro do, Fernandes, Adriana Hoffmamm
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13009
Resumo: Partindo do reconhecimento das crianças como atores sociais e considerando o cotidiano escolar como mediador das relações e formador da subjetividade humana, esta pesquisa, foi elaborada a partir de diálogos com crianças de uma escola particular na cidade do Rio de Janeiro. O foco do estudo esteve voltado para perceber como as infâncias compreendem os produtos audiovisuais, especificamente os desenhos transmitidos na televisão e os filmes exibidos no cinema quando estão inseridos no cotidiano escolar. Ao perceber as redes de significados que envolvem o espaço educativo, fica evidente que é necessário que haja a percepção das demandas das infâncias no contexto educativo. As imagens e personagens dos desenhos e filmes de animação estão nas salas de aula, presentes nas narrativas das crianças. No decorrer da pesquisa, os dados apontaram que os gostos e as demandas das crianças interferiram nas escolhas dos filmes a serem assistidos por elas, muitos diziam: “Não gostamos mais de desenhos, já somos grandes!”. Assim como, a escolha do espaço de exibição dos filmes interferiu na aceitação das crianças, onde assistir filme na televisão foi considerado por elas como algo “chato”. Cabe ressaltar que, em todo momento na pesquisa, estamos solidários à discussão a favor do reconhecimento das infâncias, pois elas possuem muito a nos dizer tanto sobre desenhos, quanto a respeito do próprio cinema. É necessário que nós, educadores tenhamos o compromisso da “pedagogia da criação” que por si só contribui com prática docente.