Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Luana Luiza Galoni
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Orientador(a): |
Peixoto, Ana Cláudia de Azevedo
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Banca de defesa: |
Peixoto, Ana Cláudia de Azevedo,
Naiff, Luciene Alves Miguez,
Princeswal, Marcelo,
Silva, Iolete Ribeiro da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14461
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Resumo: |
O acolhimento institucional no Brasil é uma medida de última instância e provisória, contudo, ainda existe, segundo dados pesquisados, um número relevante de crianças e adolescentes afastados da convivência familiar e comunitária. Quando se trata, mais especificamente de adolescentes, nos deparamos com a problemática do desligamento institucional por maioridade. Pensando no processo de institucionalização que esses adolescentes são submetidos por um tempo maior que o previsto, o presente estudo teve como objetivo geral analisar o processo de desligamento institucional por maioridade de adolescentes do sexo feminino em situação de Acolhimento Institucional em uma casa de acolhimento na cidade de Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro. Foi realizada uma pesquisa-ação através da metodologia da Inserção Ecológica, analisando os resultados obtidos pelo modelo Pessoa-Processo-Contexto-Tempo) com base na Teoria Bioecológica do Desenvolvimento de Bronfenbrenner. Para tal, utilizou-se uma combinação de diferentes métodos e instrumentos como: roda de Conversa, diário de Campo e entrevistas semiestruturadas. Participaram desse estudo 4 profissionais da equipe técnica da referida casa de acolhimento, 3 psicólogas do Laboratório de Estudos sobre Violência contra Crianças e Adolescentes 10 adolescentes acolhidas e 1 adolescente recém-desligada da instituição. Os resultados obtidos nessa pesquisa revelam uma grande lacuna técnico-metodológica na realidade das instituições de acolhimento no que se refere ao desligamento por maioridade, bem como, dificuldades para se estabelecer um processo de desinstitucionalização de forma exitosa, com menos custos e prejuízos para o adolescente, e entraves nos processos legais e de políticas públicas que poderiam auxiliar nesse processo. É urgente investir em ações e intervenções que auxiliem tanto a equipe técnica das instituições de acolhimento, quanto os adolescentes nesse processo de desinstitucionalização. Espera-se que esse estudo sirva como subsídio para pesquisas futuras que visem pensar programas e ações de intervenção com essa população. |