A Cruz e a Tinta: o significado da colonização nos escritos do padre Manuel da Nóbrega durante o governo de Tomé de Souza (1549-1553)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pereira, José Delfim dos Santos lattes
Orientador(a): Faria, Patrícia Souza de
Banca de defesa: Faria, Patrícia Souza de, Gandelman, Luciana Mendes, Tavares, Célia Cristina da Silva
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13926
Resumo: Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar as cartas escritas pelo padre Manuel da Nóbrega durante o governo de Tomé de Souza (1549-1553), com enfoque nos significados da Colonização construídos por Nóbrega. Para compreender a forma como tais epístolas eram escritas, consideramos o modelo disposto na Ars Dictaminis (a arte de escrever cartas) e as orientações presentes nas Constituições jesuíticas. Este estudo inspira-se na Semiótica de Roland Barthes a fim de compreender as estruturas próprias à escrita de Manuel da Nóbrega. Considera-se que a prática de escrita de Nóbrega é estruturada como um ritual, ainda que dependente do contexto e da ação dos agentes sociais (de acordo com o conceito de “performance” de Stanley Tambiah). Dessa forma, atentamos para a formação de Nóbrega (associada ao direito canônico e ao papel dos conceitos teológicos, políticos e jurídicos partilhados pelos membros da Companhia de Jesus) e para a sua experiência na construção de sua visão sobre a Colonização.