Vivendo e aprendendo: fatores de risco, conhecimento e práticas de adolescentes do ensino médio relacionados à saúde sexual e reprodutiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ferreira, Aline Gambart da Silva lattes
Orientador(a): Gonçalves, Sílvia Maria Melo lattes
Banca de defesa: Gonçalves, Sílvia Maria Melo lattes, Damasceno, Allan Rocha lattes, Bernardino, Adriana Vasconcelos da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12748
Resumo: Na adolescência, a vivência da sexualidade torna-se mais evidente. Com o objetivo geral de promover ações para conscientização da prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis – IST e gravidez precoce, foi realizado um estudo qualitativo no estilo pesquisa-ação no Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre, com adolescentes na faixa etária de 16 a 19 anos, alunos do 2º ano do curso técnico em agropecuária integrado ao ensino médio. Os dados foram coletados por meio de questionário pré e pós-intervenção com perguntas fechadas e abertas, e ainda pela observação participante com registros em diário de campo, por meio de gravação de vídeo, áudio e fotografias. Para investigação na categorização das respostas abertas foi utilizada a Análise de Conteúdo de Bardin. Na aplicação do estudo foram estabelecidas e efetivadas ações como palestras, oficinas temáticas, dinâmicas, apresentação de filme e debates sobre o tema saúde sexual e reprodutiva. Os resultados identificaram a carência de informações por parte dos alunos envolvidos sobre a temática, verificando no questionário pré-intervenção que 48% dos entrevistados disseram não ter informações suficientes sobre o assunto; 59% dos alunos relataram, tanto no questionário pré quanto pósintervenção, dificuldade em dialogar com seus pais/responsáveis e, 90% dos entrevistados responderam no questionário pré e pós-intervenção que a instituição de ensino não oferece e/ou oferece poucas informações sobre sexualidade. Observou-se que os adolescentes se interessam em aprender mais sobre o seu corpo, principalmente no que diz respeito aos órgãos envolvendo sua sexualidade. Pode-se vislumbrar que o método em forma de oficina favorece espaço de discussão, de troca de experiências pessoais e de grupo, partindo da realidade para a reflexão e o debate de suas próprias práticas. Com isso, buscou-se formar indivíduos com conhecimento e percepção das realidades que os envolvem, reafirmando a necessidade de articulação entre família e instituição de ensino, esta última atuando cada vez mais na educação sexual dos adolescentes