Trajetórias de alunos e alunas transgêneros na educação de jovens e adultos do município de Nova Iguaçu
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
|
Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Espanhol: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13026 |
Resumo: | O objetivo desta dissertação é discutir quais têm sido as trajetórias de alunas e alunos transgêneros na Educação de Jovens e Adultos do município de Nova Iguaçu. Optamos por uma investigação junto a um município administrado por forças políticos envolvidas historicamente com a diversidade sexual e por um olhar para a Educação de Jovens e Adultos enquanto modalidade de ensino marcada pela adequação às singularidades vividas por seus sujeitos. Este trabalho se insere no âmbito dos estudos de gênero e sexualidade onde é possível identificar duas grandes linhas teóricas: políticas de identidade, que privilegiam a perspectiva pós-estruturalista, os estudos culturais e os estudos feministas; assim como política pós-identitária, ligada principalmente à teoria queer. Somos provocados também pelo movimento social LGBT, que luta por dignidade, sabendo que às travestis e aos transexuais, ao lado de outras identidades não binárias, são negados direitos básicos. No campo da educação esses direitos estão longe de se tornarem efetivos, embora haja um conjunto de acordos e leis vigentes nos âmbitos nacional e internacional que asseguram aos transgêneros o acesso à educação como direito. A pesquisa, realizada mediante mapeamento das escolas e entrevistas com professores da EJA, mostrou a inexistência de matrículas de travestis e transexuais, revelando também o quanto a escola básica ainda é transfóbica, não assegurando à população trans o direito de nela permanecer. Foram identificados entre outras questões o desconhecimento, por parte do corpo escolar, o direito que alunas e alunos travestis e transexuais têm em utilizar o nome social e o uso do banheiro de acordo com a identidade de gênero |