Queixa escolar e alfabetização: contribuições para um modelo de avaliação e intervenção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Ribeiro, Estefanie Rodrigues lattes
Orientador(a): Melo, Rosane Braga de lattes
Banca de defesa: Melo, Rosane Braga de, Marques, Priscila do Nascimento, Gomes, Ana Lucia Sampaio Ferreira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Departamento: Instituto de Educação
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14530
Resumo: O presente estudo visa discutir as contribuições da Psicologia frente às dificuldades de aprendizagem na leitura e escrita e, adicionalmente, descrever um modelo de avaliação e intervenção nos casos de dificuldades de leitura e escrita. A partir de um trabalho de campo, pautado em entrevistas semiestruturadas, abordamos um modelo de avaliação e intervenção neste processo de aprendizagem, construído no projeto Oficinas de Leitura e Escrita do curso de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Torna-se necessário compreender, de forma ampla, as demandas de queixas escolares no período da alfabetização. Queixa escolar é entendida, na literatura nacional em Psicologia Escolar e Educacional, como as demandas referentes às dificuldades escolares, que são em grande parte formuladas pelas famílias, professores e corpo pedagógico das escolas. A queixa no período da alfabetização é das mais frequentes entre as apresentadas como motivo de encaminhamento de crianças e adolescentes aos setores de atendimentos psicológico às crianças. Compreendemos a alfabetização, neste trabalho, como uma etapa do processo de escolarização na qual se dá a aquisição dos conhecimentos e das habilidades de leitura e escrita. Muitas pesquisas apontam a participação das habilidades metalinguísticas neste aprendizado, assim como outros conhecimentos e habilidades. Os dados coletados no presente trabalho revelaram a existência de um protocolo que pode servir de modelo para outros trabalhos, além de ratificar a importância do desenvolvimento de outros protocolos que possam contribuir com o trabalho dos profissionais envolvidos nas avaliações e intervenções nas queixas escolares que circunscrevem o período da alfabetização. Os resultados apontam a necessidade de a formação do psicólogo incluir conhecimentos básicos sobre a natureza da leitura e da escrita, assim como das demandas cognitivas e linguísticas deste aprendizado, de modo que em um processo de avaliação e intervenção contribua de fato para a não perpetuação das histórias de fracasso escolar.