Queixa escolar e alfabetização: contribuições para um modelo de avaliação e intervenção
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Instituto de Educação
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14530 |
Resumo: | O presente estudo visa discutir as contribuições da Psicologia frente às dificuldades de aprendizagem na leitura e escrita e, adicionalmente, descrever um modelo de avaliação e intervenção nos casos de dificuldades de leitura e escrita. A partir de um trabalho de campo, pautado em entrevistas semiestruturadas, abordamos um modelo de avaliação e intervenção neste processo de aprendizagem, construído no projeto Oficinas de Leitura e Escrita do curso de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Torna-se necessário compreender, de forma ampla, as demandas de queixas escolares no período da alfabetização. Queixa escolar é entendida, na literatura nacional em Psicologia Escolar e Educacional, como as demandas referentes às dificuldades escolares, que são em grande parte formuladas pelas famílias, professores e corpo pedagógico das escolas. A queixa no período da alfabetização é das mais frequentes entre as apresentadas como motivo de encaminhamento de crianças e adolescentes aos setores de atendimentos psicológico às crianças. Compreendemos a alfabetização, neste trabalho, como uma etapa do processo de escolarização na qual se dá a aquisição dos conhecimentos e das habilidades de leitura e escrita. Muitas pesquisas apontam a participação das habilidades metalinguísticas neste aprendizado, assim como outros conhecimentos e habilidades. Os dados coletados no presente trabalho revelaram a existência de um protocolo que pode servir de modelo para outros trabalhos, além de ratificar a importância do desenvolvimento de outros protocolos que possam contribuir com o trabalho dos profissionais envolvidos nas avaliações e intervenções nas queixas escolares que circunscrevem o período da alfabetização. Os resultados apontam a necessidade de a formação do psicólogo incluir conhecimentos básicos sobre a natureza da leitura e da escrita, assim como das demandas cognitivas e linguísticas deste aprendizado, de modo que em um processo de avaliação e intervenção contribua de fato para a não perpetuação das histórias de fracasso escolar. |