Ekedjis mirins no candomblé: a relação entre a infância e a responsabilidade dentro do terreiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Trotta, Mariana de Montreuil lattes
Orientador(a): Santos Junior, Renato Nogueira dos lattes
Banca de defesa: Santos Junior, Renato Nogueira dos lattes, Miranda, Claudia lattes, Alves, Luciana Pires, Borges, Luís Paulo Cruz
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Departamento: Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19348
Resumo: Neste projeto, o intuito é mostrar a relação de meninas que ganharam cargo de ekedjis dentro de terreiros de Candomblé ainda na infância e passaram a assumir essa responsabilidade. Relatar como lidam com o cargo, as aprendizagens adquiridas, a relação com os demais membros da instituição religiosa e principalmente como coincidem as obrigações de suas funções com o desejo de brincar nesses espaços. Ainda sobre essa temática, objetivou-se entender a importância do caráter brincante como ferramenta de aprendizagem e desenvolvimento cognitivo. Ser ekedji, é um cargo exclusivamente feminino, muito respeitado e de extrema importância nas casas de axé que requer muita dedicação, comprometimento, abdicar de compromissos pessoais, dentre outros. A metodologia abordada consiste em métodos quantitativos, através do estado da arte, análises bibliográficas sobre a história do Candomblé e suas estruturas hierárquicas, aprofundamento sobre os conceitos e diferentes percepções sobre a infância, aprofundou-se a respeito das ekedjis e toda a complexidade que envolve o cargo, tudo isso com o diálogo das escrevivências da autora, com destaque aosrelatos de duas meninas que são ekedjis em um terreiro de Candomblé localizado na Baixada Fluminense – RJ, por meio de uma entrevista com escuta sensível, respeitosa e instigantes sobre suas vivências, anseios e desejos futuros.