Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Silva, Luiz Antonio da
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Orientador(a): |
Lima, Eduardo
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9117
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Resumo: |
Foi estudada, em área da destilaria ALCON (Conceição da Barra, ES), a cultura de cana-de-açúcar em ciclo de cana soca colhida com e sem queima e com aplicação de vinhaça. Os objetivos do trabalho foram: verificar a eficiência de uso pela planta do Nuréia incorporado ao solo; quantificar perdas de N por lixiviação e por volatilização de amônia de N-uréia aplicado; quantificar o N residual da aplicação da uréia na camada de 0-80 cm de solo; quantificar a contribuição do N da palhada da cana-de-açúcar no Ntotal absorvido pela cana soca; verificar o percentual de decomposição da palhada durante um ciclo de cana soca; e avaliar a produtividade do canavial em diferentes sistemas de corte. A variedade utilizada foi a SP71-1406. O desenho experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições, nos esquemas fatoriais 2x4, 2x2 e 2x2x5 (solo). A colheita da terceira soca foi em agosto de 2002, no início deste estudo, e a da quarta soca em setembro de 2003. Os tratamentos e combinações foram: cana colhida sem queima; cana colhida após a queima; adição ou não de vinhaça; aplicação de 80 kg ha-1 de N uréia incorporada ao solo em sulco. As perdas de N total por volatilização de amônia variam de 3,2 a 8,3 kg de N ha-1. O período de maiores perdas foi entre o quinto e sétimo dia após aplicação da uréia, coincidindo com chuvas durante a amostragem. As maiores perdas por volatilização ocorreram nos tratamentos com queima. A manutenção da palhada sobre o solo mostrou-se eficaz na diminuição das perdas nitrogenadas por volatilização. O acúmulo de N total na parte aérea da cana-deaçúcar variou de 69,3 a 226,4 kg de N ha-1. O teor de N-total na parte aérea da quarta soca na área colhida sem queima foi significativamente superior ao tratamento com queima da palhada. Do nitrogênio total acumulado na planta de 11,7 a 18,7% foi oriundo da uréia aplicada no solo. A eficiência de recuperação pela planta do N-uréia variou de 27,8 a 41,3%. As maiores eficiências de recuperação da uréia aplicada ocorreram nos casos onde não se aplicou vinhaça. A cana sem queima e com aplicação de vinhaça apresentou a menor eficiência de recuperação do adubo nitrogenado. A decomposição da palhada residual da cana sem queimada foi em média de 72,1% e da cana queimada de 59,1%. O percentual de N da planta proveniente da palhada foi de 2,2% quando aplicada vinhaça e de 1,3% quando não. A eficiência de recuperação pela planta do N adicionado ao solo pela palhada decomposta foi de 10,2% e 7,1% em área com e sem vinhaça, respectivamente. O percentual de nitrogênio da parte aérea da planta, oriundo de fontes diferentes que o fertilizante e a palhada, variou de 80,0 a 86,1%. A produtividade nos dois ciclos variou entre 52,6 e 92,5 t ha-1. A adubação nitrogenada com uréia teve maior efeito de aumento da produtividade em cana-deaçúcar quando se realizou a colheita sem queima. Em geral, a queima da palhada da cana diminui a vida útil do canavial. A ocorrência de lixiviação de N-uréia não foi detectada. A quantidade de N proveniente do adubo variou de 5,3 a 33,6 kg ha-1, de 0- 80 cm no solo. O nitrogênio do adubo contido na planta, solo e volatilizado representou de 34,6 a 83,8% do total de N-uréia aplicada. A manutenção da palhada com aplicação de vinhaça diminuiu a recuperação total do N-uréia aplicado no sistema solo-planta. |