Contribuição da reserva de nitrogênio do tolete de plantio na acumulação de N e crescimento da cana-de-açúcar (Saccharum spp)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Carneiro, Ana Elisa Vives
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/64131/tde-20231122-100413/
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo estudar a contribuição da reserva de nitrogênio do tolete de plantio de cana-de-açúcar na assimilação do nitrogênio e no crescimento da cultura. Foi utilizado para germinação o tolete de plantio, com reservas nutricionais enriquecidas em 15N, de maneira que a obtenção dos resultados foi realizada pela metodologia isotópica. O ensaio foi realizado em casa de vegetação com duração de 275 dias, com a variedade NA-7146, plantada em julho de 1984, em Piracicaba, São Paulo, em Terra Roxa Estruturada. O experimento constou de 16 tratamentos com 4 repetições e utilizou-se o delineamento inteiramente ao acaso. As plantas de cana-de-açúcar, germinadas a partir dos toletes de selecionados, foram subdivididas em compartimentos de interesse, na forma: folha verde, folha seca, colmo, raiz e tolete de plantio e analisadas em função do tempo, nos parâmetros abaixo: a) produção de matéria seca em todas as partes da planta; b) produção de matéria seca na planta inteira; c) concentração de nitrogênio em todas as partes da planta; d) concentração de nitrogênio na planta inteira; e) acúmulo de nitrogênio em todas as partes da planta; f) acúmulo de nitrogênio na planta inteira; g) degradação da matéria seca do tolete de plantio; h) quantidade de nitrogênio remanescente no tolete de plantio; i) quantidade de nitrogênio exposta pelo tolete de plantio; j) quantidade de nitrogênio em todas as partes da planta derivada do tolete de plantio; k) porcentagem de nitrogênio em todas as partes da planta derivada do tolete de plantio; l) quantidade de nitrogênio na planta inteira derivada do tolete de plantio; m) porcentagem de nitrogênio na planta inteira derivada do tolete de plantio; n) quantidade de nitrogênio perdido do sistema estudado; o) porcentagem do nitrogênio não recuperado. Os resultados revelaram que as maiores taxas de absorção de nitrogênio ocorrem nos estágios iniciais de desenvolvimento da planta, decrescendo acentuadamente com a idade. Quanto a participação da reserva de nitrogênio do tolete de plantio e a participação do meio para o desenvolvimento da planta, os resultados mostraram que houve utilização do nitrogênio das fontes em mesma grandeza até os 40 d.a.p. Após este período constatou-se que o nitrogênio presente na planta, proveniente do tolete de plantio era devido a distribuição do nitrogênio que inicialmente foi absorvido por órgãos jovens, de modo que os resultados indicaram que a absorção do nitrogênio pela planta proveniente do tolete de plantio não era uma função acumulativa, como se verificou para o nitrogênio acumulado na planta proveniente do meio.