Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Aguiar, Maila Ferreira de
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Orientador(a): |
Freitas, André Felippe Nunes de
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Banca de defesa: |
Freitas, André Felippe Nunes de,
Rocha, Flavia Souza,
Alves, Rui José Válka |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11188
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Resumo: |
As epífitas da Floresta Atlântica apresentam uma grande diversidade biológica, podendo incrementar em até 50% o número total de espécies de uma localidade. Elas são importantes fontes de recursos para vários organismos, e também atuam como bioindicadores de qualidade ambiental. A família Cactaceae é uma das mais representativas famílias de angiospermas entre as epífitas do neotrópico. O Brasil possui dois grandes centros de endemismos da família Cactaceae: as regiões áridas do nordeste e a Floresta Atlântica, sendo que nesta última a maioria das espécies são epífitas. Neste contexto, encontra- se o estado do Rio de Janeiro que possui em seu território uma grande riqueza de epífitas da família Cactaceae, inclusive de espécies endêmicas. Este trabalho teve por objetivo fornecer uma listagem das espécies epífitas da família Cactaceae que ocorrem na vegetação natural do estado do Rio de Janeiro, apresentando dados atualizados sobre o seu grau de preservação, os ecossistemas que habitam, sua distribuição geográfica e indicando o estado atual e possíveis lacunas do conhecimento para essa família. Os dados foram obtidos a partir do material botânico depositado nos principais herbários do estado: Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RB), Museu Nacional do Rio de Janeiro (R), Alberto Castelhanos/ INEA (GUA), Departamento de Botânica da UFRuralRJ (RBR), Universidade Santa Úrsula (RUSU) e Herbarium Bradeanum (HB). Foram listadas 41 espécies, e uma subespécie, de epífitas da família Cactaceae pertencentes a seis gêneros. O gênero mais frequente foi Rhipsalis (64,3%) seguido por Schlumbergera (9,5%). Pela classificação da IUCN 17 espécies estão em alguma classe de ameaça de extinção e dentre estas quatro também estão presentes no Livro Vermelho da Flora do Brasil. Verificou-se também uma concentração de estudos nas regiões Metropolitana, Serrana e Sul Fluminense e baixos números de depósitos para as demais localidades do estado o que reflete a ausência de estudos específicos para espécies epífitas, que muitas vezes são ignoradas em estudos fitossociológicos. O baixo número de depósitos de algumas espécies de epífitas da família Cactaceae em algumas localidades no estado do Rio de Janeiro reflete a ausência de projetos de pesquisas voltados para essa guilda de plantas que são frequentemente ignoradas nos trabalhos fitossociológicos, seja por dificuldade de acesso ou de identificação das mesmas. |