Atividade anti-helmíntica de extratos de plantas em camundongos naturalmente infectados por Syphacia obvelata (Rudolphi, 1802) e Aspiculuris tetraptera (Nitzsch,1821) (Nematoda: Oxyuridae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1987
Autor(a) principal: Amorim, Alziro de
Orientador(a): Grisi, Laerte lattes
Banca de defesa: Moya Borja, Gonzalo Efraín, Gomes, Delir Corrêa, Lopes, Carlos Wilson Gomes, Fonseca, Adivaldo Henrique da, Freire, Nicolau Maués da Serra
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9577
Resumo: Foram realizados testes de avaliação anti-helmíntica de 26 espécies de plantas nativas ou cultivadas. A matéria vegetal foi utilizada sob a forma de infusão, suco, suspensão ou emulsão, aplicados por via intragástrica em doses de 2, 4, I0 ou 20 g/kg durante 3 dias consecutivos, em camundongos albinos naturalmente infectados com Syphacia obvelata e Aspiculuris tetraptera. O efeito anti-helmíntico exercido pelas plantas foi a valiado pelo método crítico controlado, obtendo-se os seguintes resultados em termos de percentuais de oxiurídeos eliminados: Tinnanthus fasciculatus L. (cipó-cravo), 57,2%; Musa acuminata x Musa balbesiana Simonds. (bananeira), 52,1%; Anona squamosa L. (fruta-de-conde), 43,4%; Allium sativum L. (alho), 20,3%; Punica granatum L. (romã), 19,7%; Matricharia chamomilla L. (camomila), 17,1%; Hymenaea courbaril var. altissima (Ducke) Lee et Long. (jatobá), 13,8%; Bidens pilosa L. (picão), 12,9%; Artemisia absinthium L. (losna), 12,7%; Cucurbita moschata Duch. (abóbora), 12,3% e Mentha piperita L. (hortelã), RESUMO xix . 1 0 , 6 % . AS plantas que não produziram efeitos anti-helmínticos significativos foram: Persea gratissima Gaertn. (abacateiro), Portulaca oleracea L. (beldroega), Luffa cylindrica L. (bucha), Baecharis genistelloides Person. (carqueja), Mimosa pudica L. (dormideira), Polygonum acre H.B.K. (erva-de-bicho), Cassia occidentalis L. (fedegoso), Stachytarphetta cayenensis (L.C. Rich) Vahl. (gervão), Anona muricata L. (graviola), Carica papaya L. (mamoeiro), Mangifera indica L. cv. Haden (mangueira), Momordica charantia L. (melão-de-são-caetano), Bauhinia purpurea L. (pata-de-vaca), Gallesia gorazema Moq. (paud'alho) e Petroselinum sativum Hoffm. (salsa). A aplicação intragástrica continuada de extrato aquoso bruto de bananeira e de fruta-de-conde, durante 7 dias consecutivos, em doses de 2 g/kg, acarretou níveis de redução da carga de oxiurídeos de 59,3% e 42,6% respectivamente, não alterando, portanto, de modo significativo, o resultado observado com 3 tratamentos.