Extração de agrotóxicos presentes na banana vitória (Musa spp) usando CO2 supercrítico: Experimental e modelagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Sartori, Roberta Benicá lattes
Orientador(a): Mendes, Marisa Fernandes
Banca de defesa: Mendes, Marisa Fernandes, Lirio, Cláudia Ferreira da Silva, Mirre, Reinaldo Coelho
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13370
Resumo: A banana é uma fruta tropical cultivada em locais quentes e colhida durante todo o ano, assim como seu consumo é intenso durante todo o ano. Sabe-se que a produtividade da banana, no entanto, está ameaçada devido à vulnerabilidade de tais cultivares a algumas pragas e doenças. Devido a isso, alguns agroquímicos são recomendados para evitar o ataque destes entraves à produtividade da banana, tais como: azoxistrobina, clorotalonil, difenoconazol, imazalil, bifentrina e clorpirifos. Todos esses compostos podem causar sérios problemas de saúde em seres humanos, como o câncer, assim como doenças neurológicas e efeitos reprodutivos adversos estão associados à ingestão e/ou exposição a estas substâncias perigosas. No entanto, mesmo quando aplicados em conformidade com as Boas Práticas Agrícolas, os pesticidas podem deixar resíduos, que ainda podem estar presentes tanto nos solos como nos frutos. Devido a estas considerações, este estudo tem como objetivo a avaliação técnica do fluido supercrítico na extração de agrotóxicos presentes na farinha de banana (Musa spp). Assim, os frutos inteiros (8 g), previamente submetidos à liofilização e moagem foram fortificados, durante um período estável de um dia para o outro, com uma solução contendo os padrões dos pesticidas mencionados acima, diluídos em metanol. A unidade experimental consiste basicamente em um extrator de 42 mL, uma bomba de alta pressão e uma válvula micrométrica para remoção da amostra. Foram investigadas diferentes condições operacionais (60 ºC a 200 bar, 46 ºC a 244 bar, 74 ºC a 244 bar, 40 ºC a 350 bar, 60 ºC a 350 bar, 80 ºC a 350 bar, 46 ºC a 456 bar e 74 ºC - 456 bar e 60 ºC - 500 bar) com base em um planejamento experimental. A análise dos pesticidas extraídos foi realizada utilizando cromatografia líquida de ultra desempenho acoplada ao espectrômetro de massa (UPLC-MS). Observou-se que o rendimento do extrato aumentou com o aumento da temperatura. De acordo com os resultados, a extração a 80 ºC e 350 bar foi capaz de remover 1,4194% dos extratos na banana. Para o rendimento de pesticidas, observou-se um aumento com o aumento da pressão e a melhor condição foi a 500 bar e 60 ºC. Os dados experimentais foram modelados pelos modelos de Esquível et al. (1999), Reverchon & Osseo (1994), Zeković et al. (2003) e Sovová (1999), apresentando boa correlação. O modelo de Chrastil (1982) conseguiu representar o comportamento da solubilidade dos agrotóxicos com a variação de temperatura e pressão.