Validação intralaboratorial de método multirresíduos para determinação de agrotóxicos em abacaxi empregando QuEChERS e UPLC™- MS/MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Morais, Ciro dos Santos lattes
Orientador(a): Meleiro, Cristiane Hess de Azevedo lattes
Banca de defesa: Abrantes, Shirley de Melo Pereira, Castro, Izabela Miranda de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10956
Resumo: O Brasil é um grande produtor mundial de frutas e hortaliças, conhecido mundialmente como celeiro mundial. A produção agrícola é totalmente tradicional, seguindo os moldes da revolução verde que teve início após segunda guerra mundial, que tem como princípios a utilização de insumos externos a propriedade (adubos, agrotóxicos, máquinas e etc). Além de ser um grande produtor o país se destaca como o maior consumidor de agrotóxicos, o que gera uma grande preocupação devido as contaminações pelo excesso no uso. O Ministério da Saúde por meio do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos já identificou a presença de substâncias não permitidas no Brasil e/ou nas culturas pesquisadas, além de concentrações acima do Limite Máximo Residual – LMR. O objetivo do deste trabalho foi realizar uma validação intralaboratorial para a metodologia multirresíduos de 42 agrotóxicos na matriz abacaxi Ananas comosus, aplicar a metodologia validada em amostras da CEASA-RJ e confirmar os resultados. Validou-se 29 agrotóxicos sendo eles: acefato, ametrina, atrazina, carbaril, carbendazim, demeton- S-metílico, diclorvós, dimetoato, Diurom, espinosade A e D, etiona, imidacloprido, malationa, metalaxil, metamidofós, miclobutanil, ometoato, piperonil butóxido, piriproxifem, propoxur, tetraconazol, tiabendazol, tiametoxam, triadimefom, triadimenol, triazofós, tricloforn, triflumizol. Consegui-se validar a 9 agrotóxicos permitidos na cultura do abacaxi, 5 ingredientes ativos não permitidos, mas encontrado com frequência nas análises do PARA e 15 que são produtos de degradação ou agrotóxicos autorizados em outros países. Das 10 amostras analisadas todas apresentavam resíduos de carbendazim que não é autorizado para cultura. Em duas amostras as concentrações de carbendazim estavam elevadas (7,76 e 9,42 mg.kg-1) indicando erro no manejo de controle fitossantário que conferindo grande risco de contaminação ao consumidor e trabalhador agrícola. Os resultados foram confirmados segundo os critérios do DG-SANCO, 2012. Os resíduos não autorizados são indicativos de falta de assistência técnica e a não adoção de boas práticas agrícolas.