Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Bruno Ricardo Soares Alberigi
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Orientador(a): |
Fernandes, Julio Israel
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Banca de defesa: |
Azevedo, Thaís Ribeiro Correia
,
Veiga, Cristiano Chaves Pessoa da
,
Mendes-de-Almeida, Flavya
,
Alves, Leucio Câmara
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10138
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Resumo: |
Cães infectados com Dirofilaria immitis são propensos a desenvolver sinais clínicos graves que comprometem seu bem-estar podendo levá-los ao óbito. As lesões mais graves e frequentes são pulmonares, que evoluem e agravam com o tempo, influenciando negativamente a função cardíaca. Em função da doença que pode se desenvolver devido à infecção, o tratamento deve ser concentrado na eliminação dos parasitos o mais rapidamente possível e com o mínimo de efeitos colaterais. Como essa infecção canina é frequente no Brasil e o medicamento padrão para seu tratamento não é registrado no País, o tratamento adulticida só pode ser realizado com estratégias alternativas como, por exemplo, o uso de doxiciclina associada a lactonas macrocíclicas. Entretanto, dentre as preocupações com essa terapia estão a possível seleção de populações resistentes às lactonas macrocíclicas e o tempo necessário que para alcançar cura parasitológica. Sendo assim objetivou-se avaliar a segurança e a eficácia adulticida da utilização semestral de moxidectina de liberação lenta associada a ciclos de doxiciclina por 30 dias. Após consentimento dos tutores, 17 cães que tiveram a infecção natural confirmada pela antigenemia específica receberam 0,5mg/kg de moxidectina de liberação lenta por via subcutânea e administração oral de doxiciclina (10mg/kg BID) por 30 dias. A terapia instituída era repetida a cada seis meses até que o cão fosse considerado livre de infecção ao apresentar um segundo resultado de pesquisa de antígenos negativo seis meses depois do primeiro. Exames de sangue foram realizados para avaliar a segurança do tratamento e exames radiográfico de tórax, ecodopplercardiografico e físico foram realizados para monitorar as lesões. O número de fêmeas (53%) foi semelhante ao número de machos (47%), os animais ganharam peso durante o estudo e as variáveis hematológicas e bioquímicas séricas se mantiveram dentro dos valores de referência para a espécie. No dia 0 a maioria dos animais (15) era microfilarêmica e no dia 150 todos os animais apresentavam-se amicrofilaremicos. No dia +180 a maioria dos cães soroconverteu (58,8%) e 29,4% dos que não tinham soroconvertido, o fizeram no dia +360. Dois cães, apesar de terem se tornado amicrofilarêmicos, não soroconverteram até o dia +360 de tratamento. Os exames realizados demonstraram que independentemente do tempo transcorrido entre o início do tratamento e a soroconversão não houve agravamento das condições clínicas dos animais. Conclui-se que o tratamento da associação de moxidectina de liberação lenta e doxiciclina é uma alternativa no tratamento de cães com dirofilariose em países onde o tratamento adulticida não está disponível. |