Uso do iodeto de potássio no tratamento da esporotricose em felinos domésticos (Felis catus domesticus, linnaeus, 1758) naturalmente infectados: análise clínica e das funções hepáticas, renal e tireoidiana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Sena, Priscila das Mercês de
Orientador(a): Scherer, Paulo Oldemar lattes
Banca de defesa: Almeida, Elan Cardozo Paes, Botelho, Jonimar Pereira, Barone, Francisco, Ferreira, Terezinha
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14127
Resumo: O Spotrhrix schenckii, agente etiológico da esporotricose,é amplamente disperso na natureza, especialmente em ambientes de climas temperados e tropicais. A esporotricose é a micose subcutânea humana mais comum na América Latina, e o felino tem potencial zoonótico significativo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o tempo de regressão da doença clínica e as funções hepática, renal e tiroideana, com uso do iodeto de potássio (IK) nas doses de 10 ou 20 mg/kg de peso, para tratamento da micose. Foram utilizados 14 felinos domésticos (Felis catus domesticus), sendo 11 machos e três fêmeas, raça indefinida, com idade média de 3,7 anos e peso médio 3,9 kg, portadores da doença e provenientes do Município do Rio de Janeiro. A seleção dos animais foi realizada através da confirmação da doença, por meio da coleta de material e realização de cultura micológica. Os animais foram divididos em dois grupos, de forma aleatória: grupo I (dose de 10 mg de IK/kg de peso) e grupo II (dose de 20 mg de IK/kg de peso), com média do tempo de tratamento de 63 dias. Avaliação clínica e laboratorial foi realizada em todos os gatos do estudo. Além do T4 total, os seguintes exames laboratoriais foram realizados: hemograma, uréia, creatinina, fosfatase alcalina, alanina-aminotransferase, gama-glutamiltransferase, aspartato-aminotransferase. Todos os exames foram repetidos a cada 15 dias, do início ao final dotratamento e avaliação clínica foi realizada diariamente. Este estudo concluiu, comparando-se os dois grupos, que não houve diferença estatisticamente significativa no tempo de regressão da doença, mas houve diferenças nos efeitos colaterais. Os animais do grupo I que apresentaram vômitos e diarréia foram em número de dois e os animais do grupo II apresentaram efeits colaterais cmo vômitos, diarréia, prostração, anorexia, desidratação, febre, salivação, pelagem seca.Sendo a dose de 10 mg/kg, uma vez ao dia, a mais adequada para o tratamento de esporotircose felina, pois não provocou alterações clínicas, laboratoriais e hormonais significativas