Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Ursula Brazil
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Orientador(a): |
Freitas, André Felippe Nunes de
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Banca de defesa: |
Coelho, Marcus Nadruz,
Breier, Tiago Boer |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11254
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Resumo: |
A riqueza de espécies de epífitas contribui significantemente para o total de biomassa, diversidade de espécies e ciclagem de nutrientes na Floresta Atlântica. Elas conferem complexidade estrutural ao ambiente e contribuem para a manutenção de várias espécies vegetais e animais. Além disso, estudos indicam que as espécies epífitas são altamente vulneráveis ao desmatamento, constituindo um indicador biológico. O presente estudo ressalta a importância da identificação e estimativa de epífitas vasculares, espécies altamente relevantes para a avaliação das funções dos ecossistemas e para a posterior compreensão do padrão de riqueza de espécies em relação aos gradientes ambientais. São levantados os registros de espécies epífitas da família Araceae para o estado do Rio de Janeiro em vários herbários, avaliados a sua composição e padrões de distribuição em diferentes classes de altitude e indicado o estado do conhecimento da família e das formas epífitas em todo estado. Foram listadas 53 espécies epífitas para o estado do Rio de Janeiro. Dentre os herbários estudados, o maior número de registros com a informação do hábito epifítico foi encontrado no RB (70,68%), seguido de GUA (12,95%), RUSU (8,33%), R (5,21%) e HB (2,83%). Porém a falta de informações sobre o hábito, forma de vida, altitude de ocorrência reduz a percepção da real distribuição dessas espécies no estado. De 2849 exsicatas da família Araceae, apenas 672 (23,6%) estão indicadas como epífitas. Entre as exsicatas de epífitas, a freqüência maior (53,24%) está na Região Metropolitana. A maioria das epífitas (10,5%) foi encontrada entre 0 e 200 m.s.m. e nenhum registro foi encontrado entre 2001 e 2400 m.s.m., apesar de haver registros para a família Araceae. |