Todos pela Educação? O papel do Instituto Ayrton Senna
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13073 |
Resumo: | Esta pesquisa analisa as determinações históricas da emergência e difusão de entidades empresariais na sociedade civil com grande influência sobre as políticas educacionais nas últimas três décadas. O objetivo geral é analisar o papel do Instituto Ayrton Senna (IAS) nos arranjos da reforma da Educação Básica no interior do Estado Ampliado no Brasil, tanto em sua atuação na Sociedade Civil, incluindo a articulação com outros Aparelhos Privados de Hegemonia, tal como o Movimento Todos Pela Educação, como sua infiltração na Sociedade Política, por meio da inserção de seus interesses no interior de agências do Estado estrito, como secretarias municipais e o Conselho Nacional de Educação. Esta é uma pesquisa básica, de análise qualitativa, de caráter explicativo, que se insere na categoria de pesquisa de tipo documental. As fontes primárias analisadas foram: estatuto de fundação do IAS, relatórios financeiros anuais do IAS, leis, material didático do Programa Acelera Brasil, site do IAS, relatórios com resultados de pesquisas do IAS e fontes secundárias: leitura e analise de teses e dissertação. A pesquisa pretendeu utilizar o conceito Estado Ampliado como ferramenta teórico-metodológica. Neste sentido, a sociedade civil, esfera superestrutural por meio da qual as classes sociais se organizam para disputar a hegemonia, foi o pano de fundo para analisar a atuação do IAS e suas relações com seus parceiros. A sociedade política e, consequentemente, as políticas que emergem das agências estatais, foram compreendidas como a expressão da correlação de forças entre as classes sociais e suas organizações. Desde sua fundação, em 1994, o IAS reúne um amplo conjunto de entidades que passaram a constituir, a partir desta entidade, um importante aparelho privado de hegemonia. A pesquisa conclui que em seus vinte e três anos de existência, o IAS tornou-se responsável por difundir na Educação Básica, novos modelos pedagógicos com o objetivo de adequar a formação para o trabalho simples às novas demandas surgidas a partir da recomposição burguesa. Neste movimento destacam-se dois intelectuais orgânicos vinculados ao IAS que produziram no decorrer dos anos uma enorme capilaridade da organização: Viviane Senna, fundadora e presidente do IAS, e Mozart Neves, membro do Conselho Nacional de Educação. |