Cooperação como ferramenta estratégica de desenvolvimento dos hotéis independentes: um estudo de caso no Vale do Café/RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Medina, Dian de Almeida lattes
Orientador(a): Saldanha, Jorge Alberto Velloso
Banca de defesa: Saldanha, Jorge Alberto Velloso, Olivares, Gustavo Lopes, Barbosa, Maria Danielle Passos Ribeiro Campos, Moraes, Claudia Corrêa de Almeida
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão e Estratégia
Departamento: Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15089
Resumo: O objetivo geral deste estudo foi mensurar a viabilidade da cooperação como ferramenta estratégica de desenvolvimento do hotéis independentes localizados no Vale do Café/RJ. A pesquisa se desenvolveu em duas fases distintas. Na primeira fase buscou-se revisar a literatura afim de aviriguar o estado da arte acerca dos temas, e posteriormente realizou-se uma pesquisa exploratória para obter informações sobre o campo. A partir da pesquisa exploratória foi possivel identificar quais estratégias poderiam ser feitas de maneira cooperada na região do estudo. A primeira fase se encerrou com a elaboração do questionário. Na segunda fase do estudo realizou-se o pré-teste do instrumento de pesquisa, a coleta de dados e, finalizando, o processamento e a análise dos dados. A coleta de dados foi constituída de vinte e uma entrevistas aprofundadas. No estudo foram utilizados dois testes estatísticos, sendo um paramétrico (t de Student) e o outro não paramétrico (Kurskal Wallis). O objetivo destes testes foi verificar se a média dos graus de cooperação, concorrência e confiança entre os hotéis independentes do Vale do Café/RJ eram significativamente diferentes ou se esta diferença era originada somente devido a fatores casuais. Os dois testes provaram que as médias dos graus de cooperação, concorrência e confiança entre as empresas não tinham diferença significativa, podendo ser consideradas iguais. Como parte dos resultados, obteve-se o percentual de viabilidade destas estratégias poderem ser, ou não, realizadas de forma cooperada. Foram consideradas viáveis de serem realizadas de forma cooperada as estratégias com mais de 50% de viabilidade, na opinão dos gestores das empresas pesquisadas. Em resposta ao objetivo geral, a viabilidade de dez estratégias foi mensurada e constatou-se que a cooperação é possível de ser realizada. Em resposta aos outros objetivos intermediários do estudo, são oferecidos resultados referentes a descrição das empresas e dos atores entrevistados, as práticas de cooperação realizadas na região e as dificuldades de se cooperar pela ótica dos gestores. Por fim, o autor propõe práticas que podem ser consideradas pelo gestores para a implementação de uma estrutura de cooperação na região estuda.