Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Idaiana Benevenuto da
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Orientador(a): |
Silva, Wanderley da
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Banca de defesa: |
Silva, Wanderley da
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Sanchez, Liliane Barreira
,
Nascimento, Giovani Do |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15772
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo verificar se o ensino de noções de Direito no Ensino Médio pode ampliar a compreensão e acesso à Cidadania – que é uma das finalidades da educação brasileira, descrita na Constituição Federal de 1988 e em outros documentos legais. Recorremos à observação de um projeto social voluntário implantado pela Ordem dos Advogados do Brasil como referência para entendermos a importância e o impacto do conhecimento de noções de Direito na formação cidadã do aluno de Ensino Médio. A comissão “A OAB vai à Escola”, que tem como objetivo levar noções de Direito para as escolas públicas e particulares, visa contribuir com o acesso à ampliação da cidadania, conta com advogados voluntários que realizam palestras sobre temas ligados ao Direito, com foco na cidadania. Optamos por acompanhar a comissão da 29a subseção da OAB/RJ, localizada no bairro de Campo Grande, para entendermos a forma de atuação, metodologia e acompanhar seus resultados. A metodologia utilizada no presente estudo – pesquisa de campo – foi a de aplicação de questionários e observação. Como base teórica, recorremos à noção de cidadania clássica de Tomas H. Marshall, cidadania como acesso a diretos civis, políticos e sociais. Dentro do campo da educação optamos pela interpretação da educação emancipadora com base em Paulo Freire e Demerval Saviani, buscando entender até que ponto tal conhecimento pode contribuir para a formação cidadã e não reprodutivista. Concluímos que o projeto tem boa aceitação e é bem-visto pela comunidade escolar. Os alunos conseguem entender a importância e conseguem assimilar e aproveitar bem os assuntos levados pela comissão, a ponto de acreditarem ser importante que o conhecimento de noções do Direito faça parte do currículo escolar, mesmo que apenas por palestras eventuais. O projeto não tem matriz ou orientação curricular a ser seguida nacionalmente nem regionalmente, o que a expõe a direcionamentos, mas que também potencializa a sua capilaridade e aceitação social. |