Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2018 |
| Autor(a) principal: |
Dal-Col, Patrícia Simone
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| Orientador(a): |
Oliveira, Valéria Marques de
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| Banca de defesa: |
Damasceno, Allan Rocha
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Alves, Priscila Pires
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| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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| Departamento: |
Instituto de Educação
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Palavras-chave em Inglês: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14452
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi compreender a relação entre a cenestesia e a percepção de Si mesmo a partir da fenomenologia, mediante vivência da prática integrativa de Biodanza, desenvolvida com acadêmicos em Universidade Pública do Rio de Janeiro. Cenestesia é um fenômeno da corporeidade humana que integra poucos estudos científicos ao longo da hermenêutica do corpo, sendo um conceito inconcusso à medicina. Assim sendo, o fenômeno se caracteriza por ser uma sensibilidade geral interna, ou de outro modo, uma sensação orgânica intracorpo que reflete um estado endógeno de bem-estar ou mal-estar. Para além dessa concepção, constitui-se em um elo de conexão e integração corpo-alma, uma evidência para o sentido de existência; mais ainda, a percepção da própria existência. No outro extremo desta relação temos a percepção de Si-Mesmo, ponto de chegada nessa incursão pela corporeidade humana em que concebe o Si-Mesmo como um construto da interação com o outro, com a cultura e como produto da narrativa. Nesse sentido, esta pesquisa atribui a visibilidade devida a este fenômeno, ao apresentar a mixórdia semântica entre a cenestesia e dois outros vocábulos homofônicos, cinestesia e sinestesia, conferindo ao objeto o grau de aprofundamento necessário à sua compreensão no contexto da filosofia e da psicologia. Cooperaram com esta pesquisa cinco acadêmicos acima de 18 anos de diferentes cursos que participaram da oficina de Biodanza. Dentre os participantes, três universitários se autodeclararam como uma pessoa com deficiência: uma com deficiência auditiva, com implante coclear e duas com deficiência visual (uma com baixa visão e outra com cegueira).Apoiados na triangulação metodológica, utilizamos o relato pessoal do participante, a observação direta e a observação externa na coleta de dados e a análise narrativa para compreendê-los. A partir de uma experiência vivenciada na corporeidade, pela Biodanza, a abordagem fenomenológica se mostrou a via metodológica adequada para o estudo desse fenômeno. A análise dos dados se desdobrou nas seguintes categorias: 1) A cenestesia na percepção da própria existência; 2) Corpo próprio: via de acesso à corporeidade e à cenestesia; 3) Narrativas que apontam cenestesia e percepção de Si mesmo. A primeira categoria tratou de identificar, nas narrativas, sentimentos e emoções que correspondiam a cenestesia, bem como destacar que este fenômeno é constituinte da corporeidade. A segunda categoria reuniu as narrativas e os conhecimentos relativos à dissociação corpo - sujeito -mundo e à relação disto com a percepção do próprio corpo. A terceira categoria agrupou narrativas que indicavam a vivência introspectiva como via de acesso ao fenômeno cenestesia e ao Si mesmo, podendo ser estimulados por fatores externos e internos ao sujeito. A análise dos dados pela via fenomenológica permitiu observar que a relação entre cenestesia e percepção de Si mesmo foi obtendo forma com as narrativas expressas na dinâmica da Biodanza e nos possibilitou inferir que a cenestesia é uma vivência subjetiva da corporeidade concebida como um processo interno que impulsiona à percepção do outro, do mundo e de Si mesmo. |
