Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Bruno Fraga
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Orientador(a): |
Lima, Eli de Fátima Napoleão de |
Banca de defesa: |
Lima, Eli de Fátima Napoleão de,
Alimonda, Hector Alberto,
Soares, Marcus Rosa,
Ribeiro, May Waddington Telles,
Cesco, Susana |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9463
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é analisar a consolidação da Ecologia no Brasil, a partir da contribuição de duas instituições científicas nacionais na formação e sistematização de um determinado pensamento ecológico, realizando uma investigação histórica no Museu Nacional e no Instituto Oswaldo Cruz. Defendemos a tese de que foram realizados trabalhos pioneiros em Ecologia nas instituições mencionadas e que os pesquisadores envolvidos contribuíram ativamente para a consolidação e institucionalização da área ecológica no Brasil, entre os anos de 1944 e 1976. Esta abordagem priorizou o diálogo entre a história social, a história ambiental e a história das ciências, ao abordar as articulações entre o contexto político-social da Primeira República e do período Varguista com a emergência das questões ecológicas no Brasil. Posteriormente, as décadas de 1950-70 representaram um período em que o desenvolvimento do conhecimento ecológico por parte de cientistas e pesquisadores nacionais analisados no presente trabalho ocorreu paralelamente à emergência de movimentos ambientalistas em escala crescente. Sendo assim, chamamos a atenção para o fato de que o desenvolvimento do pensamento ecológico brasileiro está relacionado às demandas institucionais e a sua diversidade ecológica, enquanto país tropical e com uma fauna e flora próprias. Assim também como ao fato de que o uso que damos aos recursos naturais, associados às questões sociais, é elucidador de um país possuidor de desigualdades sociais extremadas e sempre dependentes destes recursos. O ônus do mau uso recai diretamente sobre a parte da população mais diretamente dependente deles, as mais fragilizadas socialmente. Estudos históricos sobre a questão ambiental, vinculados às diferentes dimensões de conhecimento científico, só têm a acrescentar na construção cognitiva das articulações possíveis do processo social. |