Contribuição ao conhecimento dos helmintos parasitos de marsupiais no Brasil, da Coleção Helmintológica do Instituto Oswaldo Cruz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1977
Autor(a) principal: Gomes, Delir Corrêa lattes
Orientador(a): Ferreira, Luiz Fernando lattes
Banca de defesa: Ferreira, Luiz Fernando, Rezende, Hugo Edson Barboza de, Freire, Nicolau Maués da Serra
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e Da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17716
Resumo: É feita uma análise quantitativa e qualitativa dos helmintos coletados de 205 necrópsias, de um total de 227 marsupiais no Brasil, entre 1907 e 1977, cujo material está depositado na Coleção Helmintológica do Instituto Oswaldo Cruz. Caluromys philander. (L., 1758); Monodelphis domestica (Wagner, 1842); Marmosa cinerea (Temminck, 1824); Marmosa emiliae Thomas, 1989; Marmosa murina (L. 1756); Philander opossum (L., 1758); Metachirus nudicaudatus (Geoffroy, 1803); Didelphis marsupialis L., 1758; Didelphis albiventris Lund, 1841; Didelphis sp.; Chironectes minimus (Zimmermann, 1780) e Chironectes sp. compõem as diferentes espécies de Marsupialia Illiger, 1811 hospedeiros dos helmintos das classes Trematoda Rudolphi, 1808, Cestoda Monticelli, 1892, Archiacanthocephala (Meyer, 1931) e Linguatulida Shipley, 1898 agora estudados. É descrita Postharmostomum (Postharmostomum) freitasi sp. n. ocorrendo em Didelphis marsupialis. É referido Opisthogonimus lecithenetus Luehe, 1900 como o primeiro representante de Opisthogonimidas Freitas, 195 parasito de mamíferos. São identificadas à Amphimerus pseudofelineus (Jard, 1901) todas as demais espécies do gênero encontradas em marsupiais. Rhopalias goyanna Komma & Alves, 1974 é proposto como o mais novo sinônimo de R. horridus (Diesing, 1850). São assinaladas novas ocorrências para: - Euparadistomum paraense (Jansen, 1841) em Marmosa murina. - Sparganum de Lucheella em Philander opossum, este como novo hospedeiro intermediário. - Formas jovens de Oncilola campanulata (Diesing,1851) em Didelphis albiventris sendo esta a primeira espécie de marsupial referida corro hospedeiro. - É corrigida a grafia para Oligacanthorhynchus microcephalus (Rudolphi, 1819) Schmidt, 1972 ao invés de Oligacanthorhynchus microcephala proposta por SCHMIDT (1972). - Em ninfas de Dorocephalus crotali (Humboldt, 1808) ficou bem evidenciado o gancho acessório, caracterizando-as. - São estudadas as espécies: Duboisiella proloba Baer, 1938; Metadelphis evandroi Travassos, 1944; Lyperosomum silvai Grisi & Castro, 1974; Zonorchis goliath Travassos, 1946; Euparadistomum paraense (Jansen, 1941); Castroia inquassata Gomes & Pinto, 1972; Plagiorchis didelphidis (Parona, 1896); Maritrema pulcherrima Travassos, 1928; Brachylaemus (B.) advena Dujardin, 1843; Rophalias coronatus (Rudolphi, 1819; Rophalias horridus (Diesing, 1850); Rhopalias baculifer Braun, 1960; Linstowia (P.) jheringi Zschokka, 1899; Mathevotaenia bivittata (Janick, 1984) e Gigantorhynchus lutzi Machado Fº, 1941. São expressos os índices de frequências de cada classe de helminto, salientando-se as espécies que aparecem em maior número de vezes: para trematódeos Rhopalias coronatus; Mathevotaenia bivittata para os cestoides o Oligacanthorhynchus microcephalus para os acantocéfalos.