Estudo de segurança clínico-laboratorial da sinvastatina em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Araujo, Dayane Caicó Collares lattes
Orientador(a): Fernandes, Julio Israel
Banca de defesa: Dutra, Elias Aboud, Paiva, Jonimar Pereira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14077
Resumo: A dislipidemia ou hiperlipidemia é uma condição clínica emergente nos cães da atualidade. Evidências científicas sugerem que pode preceder doenças de importância clinica como pancreatite, resistência insulínica, e doença hepatobiliar. A sinvastatina é um importante hipolipemiante que age, principalmente, na redução do colesterol LDL, inibindo reversivelmente a enzima HMG-CoA. O objetivo do trabalho foi avaliar os possíveis efeitos adversos em cães submetidos ao tratamento com sinvastatina. Para tal, foram utilizados 27 animais da espécie canina, da raça Beagle, de ambos os sexos, clinicamente saudáveis e com idades entre 1-7 anos do Laboratório de Quimioterapia Experimental em Parasitologia Veterinária da UFRRJ (LQEPV-UFRRJ), vinculado ao Departamento de Parasitologia Animal. A segurança foi avaliada por meio de avaliações clínicas gerais, avaliações laboratoriais(hemograma, uréia, creatinina, fosfatase alcalina, aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase, creatinoquinase, proteínas totais, albumina, colesterol e triglicerídeos) e ultrassonografia abdominal. As ocorrências clínicas mais frequentes foram vômitos (11 animais) e alteração na consistência das fezes (20 animais). A ultrassonografia evidenciou alterações sugestivas de gastrite, lama biliar e hepatoesplenomegalia. Quanto aos parâmetros laboratoriais obteve-se diferença estatística significativa nas taxas de aspartato aminotransferase, triglicerídeos, plaquetas e albumina; ocorrendo aumento da primeira e diminuição das demais. As alterações não foram relacionadas ao tratamento com sinvastatina, concluindo-se que a sinvastatina é medicação segura para o uso em cães.