Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Barros, Rodrigo Luiz Neves
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Orientador(a): |
Pimentel, Carlos
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Banca de defesa: |
Abboud, Antonio Carlos de Sousa,
Jacob neto, Jorge,
Jesus, Ederson da Conceição,
Zilli, Jerri Édson |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10034
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Resumo: |
A produtividade média de feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) no Brasil é uma das mais baixas do mundo. Alternativas que possam aumentar a produtividade de forma sustentável devem ser preconizadas, tais como a redução do uso de fertilizantes nitrogenados pela adoção da fixação biológica de nitrogênio (FBN). Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência da inoculação de rizóbios e, ou da adubação nitrogenada de semeadura no crescimento e produtividade do feijoeiro comum. Foram instalados quatro experimentos no campo experimental do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Brasil, de modo que cada experimento fosse repetido duas vezes na mesma época de cultivo. Os experimentos foram instalados nas épocas da seca e das águas dos anos de 2013 e 2014, em um solo classificado como Argissolo Vermelho Amarelo. Para ambos os experimentos, foi utilizado o cultivar de feijoeiro comum Carioca, de crescimento indeterminado e alto potencial produtivo. No primeiro ano de cultivo das épocas da seca e das águas os experimentos foram compostos por três tratamentos: apenas adubado com 20 kg N ha-1 na semeadura e 40 kg N ha-1 aos 25 dias após a emergência (DAE) (A), inoculado com Rhizobium e adubado com 40 kg N ha-1 aos 25 DAE (I+N), inoculado com Rhizobium e adubado com 20 kg N ha-1 na semeadura e 40 kg N ha-1 aos 25 DAE (IA) e um tratamento adicional somente inoculado com Rhizobium sem adubação nitrogenada em nenhum estádio (I-N), apenas avaliado no segundo ano de ambas as épocas de cultivo. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro repetições em ambos os anos. Cada parcela foi constituída por 6 linhas de 5 m, espaçadas de 0,5 m de distância. No estádio de polinização, avaliou-se o número de nódulos (NN), massa seca de nódulos (MSN), massa seca de parte aérea (MSPA) e massa seca raiz (MSR), sendo observado o maior NN e MSN nos tratamentos que não receberam adubação nitrogenada na semeadura em ambos os anos. Também foram realizadas coletas de tecido foliar para determinação do teor de proteínas solúveis (TPSF) em quatro estádios de desenvolvimento (vegetativo, polinização, florescimento pleno e enchimento de grãos), com valores mais elevados para o TPSF no tratamento IA no estádio de florescimento. Além disso, para análise de crescimento, foram coletadas três plantas por parcela, semanalmente dos 14 DAE até a maturação fisiológica. Na maturação fisiológica foram coletadas todas as plantas das duas linhas centrais de cada parcela, desprezando-se o meio metro final de cada extremidade, para avaliar os componentes de produção: número de vagens por planta (NV), número de grãos por vagem (NGV), massa seca de 100 grãos (MS100G) e produtividade de grãos (PG). Quanto aos componentes de produção, ocorreu diferença significativa apenas para PG, com o tratamento IA apresentando rendimentos mais elevados em ambos os anos. Portanto, segundo os resultados obtidos, a inoculação de rizóbios pode substituir a adubação nitrogenada com 20 kg N ha-1 na semeadura sem perda de produtividade. Além disso, a inoculação com rizóbios, acrescida da adubação com 20 kg N ha-1 na semeadura, inibiu parcialmente a nodulação e propiciou acréscimo de produtividade em ambas as épocas. No entanto, mais estudos são necessários para recomendação dessas práticas agronômicas. |