Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Viviane Zeringóta
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Orientador(a): |
Faccini, João Luiz Horácio |
Banca de defesa: |
Faccini, João Luiz Horácio,
Labruna, Marcelo Bahia,
Dias, Roberto Junio Pedroso,
McIntosh, Douglas,
Luz, Hermes Ribeiro |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9629
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Resumo: |
O presente estudo avaliou o parasitismo por carrapatos em aves silvestres coletadas no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora, localizado em um fragmento de Mata Atlântica no estado de Minas Gerais, Brasil, além de examinar os carrapatos quanto à presença de agentes riquetsiais. Nos meses de Julho e Agosto de 2014 e nos mesmos meses de 2015 foram capturadas 260 aves representando 19 famílias e 52 espécies; destas 69 (26,5%) estavam parasitadas por carrapatos, totalizando 159 larvas (LL) e 22 ninfas (NN). O DNA dos carrapatos foi extraído individualmente e testado através de técnicas de reação em cadeia pela polimerase (PCR) a fim de amplificar os genes 16S e 12S rDNA e, após o sequenciamento, foram identificadas as seguintes espécies: Amblyomma longirostre (45 LL, 4 NN), Amblyomma calcaratum (9 LL, 15 NN), Amblyomma nodosum (2 NN), Amblyomma parkeri (21 LL), Amblyomma sp. haplótipo Nazaré (77 LL) e Haemaphysalis leporispalustris (17 LL, 1 NN). Para pesquisa da presença de genes riquetsiais foi utilizado PCR e sequenciamento dos seguintes genes: gltA, htrA, ompA e ompB, que revelaram a presença de Rickettsia amblyommatis (anteriormente “Candidatus Rickettsia amblyommii”) em A. longirostre (13/49, 26%), e Rickettsia parkeri (estirpe ApPR) nas espécies Amblyomma parkeri (21/01; 5%) e Amblyomma sp. haplótipo Nazaré (42/77; 55%). Além disso, foi detectada presença de Rickettsia rhipicephali em 31(40%) dos 77 Amblyomma sp. haplótipo Nazaré. Este é o primeiro registro deste agente riquetsial em uma espécie do gênero Amblyomma. O potencial patogênico desta bactéria é indeterminado, porém esta associação com o gênero Amblyomma é inédita e pode vir a representar preocupação para a saúde pública e/ou animal. |