Diversidade e relação parasito-hospedeiro de carrapatos em aves silvestres em fragmento de Floresta Atlântica na Zona da Mata, MG, Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Senra, Tatiane de Oliveira Souza lattes
Orientador(a): Faccini, João Luiz Horácio lattes
Banca de defesa: Faccini, João Luiz Horácio, Labruna, Marcelo Bahia, Luz, Hermes Ribeiro, Famadas, Kátia Maria, Dias, Roberto Junio Pedroso
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9727
Resumo: O presente estudo teve como objetivo ampliar o conhecimento sobre o parasitismo de carrapatos em aves silvestres no sudeste do Brasil. As coletas de carrapatos foram realizadas no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora, localizado em um fragmento de Floresta Atlântica no estado de Minas Gerais, Brasil. No total, foram realizadas 20 incursões a campo entre fevereiro de 2014 e maio de 2016. Um total de 1274 aves de seis ordens, 26 famílias e 91 espécies foram capturadas. Destas, 251 (19,7%) aves de 42 espécies, 16 famílias e duas ordens foram parasitadas por carrapatos. Do total de aves capturadas (n = 1274), as relações de carrapato-ave foram avaliadas em 912 aves das famílias Dendrocolaptidae, Platyrinchidae, Rhyncyclicidae, Thraupidae, Turdidae, Parulidae, Cardinalidae, Conopophagidae, Thamnophilidae e Tyrannidae. Dessas famílias, 709 carrapatos imaturos (634L, 77N) foram coletados, e as seguintes espécies, em ordem das mais frequentes para as menos frequentes, foram observadas: Amblyomma sp. haplótipo de Nazaré, Amblyomma longirostre, Amblyomma calcaratum, Amblyomma parkeri, Haemaphysalis leporispalustris, Amblyomma nodosum, Amblyomma ovale e Amblyomma aureolatum. A prevalência de carrapatos durante as estações do ano foi de 33,1% (n = 145) e de 14,4% (n = 67) para as estações seca e chuvosa, respectivamente. As famílias mais representativas foram Dendrocolaptidae, Platyrinchidae, Rhyncyclidae, Thraupidae, Parulidae e Turdidae. Considerando apenas as aves parasitadas, foi possível observar que 10,7% estavam co- infestadas por mais de uma espécie de carrapato. Em relação ao local de fixação para as ninfas de carrapato, a garganta seguida pela coroa foram os locais preferidos para a fixação deste estágio. Este é o primeiro registro de Amblyomma sp. haplótipo Nazaré para Turdus flavipes, Manacus manacus, Mionectes rufiventris, Thamnophilus caerulescens e Vireo olivaceus.