Territorialidad y representación del patronato rural paraense (1965-2016)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SILVA JÚNIOR, Aluísio Fernandes da lattes
Orientador(a): HOSCMAN, Luiz Daniel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: spa
Instituição de defesa: Universidad Nacional de Córdoba
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Centro de Estudios Avanzados, Facultad de Ciencias Sociales, Facultad de Ciencias Agropecuarias
País: Argentina
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16423
Resumo: O principal objetivo desta tese é desenvolver um estudo sobre as atividades econômicas consideradas commodities espacializadas em diferentes mesorregiões do Pará, Brasil, no período de 1965 a 2016. A unidade espacial de referência é o Estado do Pará, localizado na região Norte do Brasil, na Amazônia brasileira, composto por seis mesorregiões: Baixo Amazonas, Marajó, Metropolitana, Nordeste paraense, Sudeste paraense e Sudoeste paraense. Quatro destas mesorregiões são objeto desse estudo devido o desenvolvimento de atividades econômicas como a produção bubalina, produção bovina, produção de dendê e a produção de soja. A categoria político-social do patronato rural é compreendida por empresarios com extensões de terras superiores a três módulos rurais, empregadores de mão-de-obra assalariada, com cultivo de terras especializadas. Muitas vezes esses personagens estão ausentes de seus estabelecimentos, que são gerenciados por terceiros e se apresentam na figura de pessoas físicas ou jurídicas. O estudo das diferentes formas de expressão do patronato rural, as estratégias de uso e domínio do território pela Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Pará, a regionalização fundiária e a territorialidade patronal constituem elementos cruciais para compreensão da territorialidade patronal no Estado do Pará. A pesquisa demonstrou as regiões economicamente mais importantes representadas cartograficamente, indicadas por um acréscimo de sindicatos vinculados à Federação de Agricultura e Pecuária no Estado do Pará como estratégias de uso e domínio do território. Constatou-se a abertura de uma nova fronteira no Sudoeste paraense associada à ocupação do corredor da BR – 163 que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA). Demonstra-se com essa pesquisa um avanço do agronegócio no Estado do Pará a partir da organização patronal rural em regiões que se considerou consolidada ou na nova fronteira, relacionado à participação do governo estadual e do governo federal por meio de investimentos que beneficiaram o agronegócio, em detrimento dos trabalhadores rurais representados por diferentes atores sociais, e expropriados pelo grande capital, físico ou jurídico.