Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Saulo Vinícius da
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Orientador(a): |
Costa, Carlos Eduardo Coutinho da |
Banca de defesa: |
Costa, Carlos Eduardo Coutinho da,
Ribeiro, Regina Maria de Oliveira,
Viana, Iamara |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ensino de História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15042
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo ser uma inspiração para professores e professoras desenvolverem atividades antirracistas em sala de aula. Como atividades antirracistas entendo que podem ser quaisquer atividades que proporcionem uma visão crítica e postura de enfrentamento em relação às desigualdades étnico-raciais no Brasil e no mundo. Para isso, no início explico origens e tipos de racismos que se espalharam e se consolidaram ao longo do tempo. Posteriormente, mostro produções intelectuais que são fundamentais para desconstruir ou mitigar os efeitos dos racismos. Na etapa seguinte, tento mostrar como o uso de músicas em sala de aula pode ser uma potente forma de auxiliar na construção do conhecimento histórico, promovendo uma visão mais holística de História, em que vozes de grupos discriminados historicamente abordam a temática racial, expondo a experiência de ser negro ou negra no Brasil. Além disso, tento mostrar como as músicas exercem uma capacidade importante que é a de mexer com afetos, sentimentos e subjetividades, elementos importante para gerar empatia. É a pretensão de contribuir para uma educação que afeta, que deixa marcas intelectuais e nas subjetividades. Estas músicas ao mesmo tempo que promovem um papel de denúncia, conseguem promover autoestima, cumprindo o necessário papel de desenvolver criticidade sobre os racismos, mas sem criar o esteriótipo da vitimização. Finalizo o trabalho propondo um produto em que uma ou mais músicas – quatro músicas são sugeridas no produto - são escolhidas e analisadas após uma aula expositiva acerca da Abolição da Escravidão e do contexto de Pós-abolição em curso. Esta análise deve ser acompanhada de comparações e analogias com o momento histórico conhecido como Pós- abolição. Sugiro que o momento das análises das músicas seja gravado e, caso ocorra autorização de pais, alunos, escola e, é claro, seja uma vontade dos professores(as), o resultado da gravação seja colocado na plataforma Youtube, como forma de contribuir para a História Pública Digital. |